Introdução: O trabalho em equipe para a área da saúde é indispensável, nesse contexto, a atuação da equipe multiprofissional é o elo entre as diversas áreas do conhecimento. No Sistema Único de Saúde (SUS), o trabalho realizado nas Unidades de Terapia Intensiva (UTI) sempre foi consagrado como ações realizadas pela equipe multiprofissional. Nesses serviços de saúde, esses profissionais exercem funções assistenciais, executando desde procedimentos mais simples até os que oferecem maior risco à vida, além de atividades gerenciais também de diferentes níveis. Objetivo: Relatar a experiência de profissionais da equipe multiprofissional acerca da importância na assistência ao paciente crítico na UTI. Metodologia: Trata-se de um relato de experiência qualitativo, descritivo e analítico realizado na UTI do Hospital de Clínicas da Universidade Federal de Uberlândia (HC-UFU), Minas Gerais, Brasil, no período de dezembro de 2021 a junho de 2022. A UTI do HC-UFU é composta por membros da equipe multiprofissional, todos com vínculos empregatícios e cargas horárias distintas. Resultados: Um dos exemplos de maior interação entre os membros da equipe multiprofissional na UTI é o Safety Huddle realizado diariamente, esse é o momento no qual todos se reúnem para pontuar as demandas da unidade, cada um em sua especialidade unindo os saberes e deveres de todas as profissões que compõem a equipe como forma de melhorar e alinhar a comunicação. Ressalta-se que, para oferecer o suporte necessário aos usuários, estão envolvidos no processo grande variedade de profissionais, como: enfermeiros e técnicos de enfermagem, médicos, nutricionistas, psicólogos, farmacêuticos, fisioterapeutas, além de equipes de apoio com igual importância para a assistência de qualidade. No entanto, há diversas questões que são discutidas e que afetam o trabalho da equipe e a assistência ao paciente crítico, são elas: desrespeito entre os profissionais da equipe, excesso de demanda, falta de comunicação entre seus integrantes, dentre outros fatores, em sua maioria ligados à esfera das relações interpessoais que devem ser trabalhadas como forma de melhoria. Conclusão: O trabalho de toda a equipe em uma UTI é complexo e de muita responsabilidade, porém, se desenvolvido de forma ética, cooperativa e empática se torna menos cansativo e desestimulante. Acredita-se na necessidade de intervenções eficazes por parte da gestão garantindo a qualidade da assistência e garantindo também um ambiente mais harmônico.