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Anais - 24º CBCENF

Resumo

Título:
"ALVO DAS FRAGILIDADES", UMA OFICINA NO TERRITÓRIO VIVO COMO FERRAMENTA ANALISADORA DE SAÚDE
Relatoria:
Ana Íris Mota Ponte
Autores:
  • Ailana Albuquerque dos Santos
  • Raissa Maria Bandeira do Nascimento
  • Jamisson Lucas de Sousa Queiroz
  • Maíra dos Santos Albuquerque
  • Ingrid Grangeiro Bringel Silva
Modalidade:
Pôster
Área:
Inovação das práticas de cuidado
Tipo:
Relato de experiência
Resumo:
A oficina de territorialização consiste na interação entre profissionais e usuários. Envolve a soma do território, criação de vínculos e responsabilidades. Objetivo: O objetivo geral é explanar a vivência de uma oficina de territorialização e suas fragilidades numa ação comunitária. Metodologia: O presente estudo corresponde a um relato de experiência acerca da Equipe Multiprofissional de Saúde com ênfase em Saúde da Família e Comunidade da Escola de Saúde Pública do Ceará- ESP/CE no mês de Abril de 2022, cujos participantes do estudo foram moradores de três bairros em um município do Ceará. Construiu-se junto a população de três territórios definidos de atuação da residência multiprofissional o “Alvo das fragilidades”, a fim de visualizar as fragilidades dos territórios de forma coletiva e didática. Resultados: Previamente, o território foi investigado através de visitas, caminhadas e observação do território em si. Posteriormente, construiu-se o alvo propriamente dito, sendo utilizados moldes, papel, canetas coloridas na construção de um alvo palpável em papel, de tamanho ampliado e com cores vibrantes. Em seguida, realizou-se a mobilização da comunidade para participar da oficina. A oficina foi organizada em dois momentos, o primeiro com a divisão de subgrupos onde foram discutidos os desafios presentes na comunidade e o segundo, onde as temáticas foram levadas à plenária e distribuídas em uma ferramenta denominada "Alvo das Fragilidades", ficando mais próximas ao centro do alvo à medida em que sua solução estava ao alcance da equipe de saúde, os desafios cuja solução estava atrelada a outros setores ficavam mais distantes. Os principais agravos, vulnerabilidades e dificuldades discutidos e levados em pauta para a discussão geral, promoveram interação e pactuação de melhorias para os cuidados locais e individuais, tendo contribuições e possíveis soluções pelos próprios moradores. Identificou-se, ainda, que alguns problemas citados são de responsabilidade das esferas governamentais. Considerações finais: Percebe-se a potência da reflexão e construção coletiva acerca da situação saúde e condições de vida do território. Ademais, ressalta-se as condições sociais com reflexo na situação saúde-doença, bem como, a dimensão subjetiva de cada sujeito implicado.