Anais - 24º CBCENF
Resumo
Título:
EDUCAÇÃO EM SAÚDE COMO ESTRATÉGIA DE PREVENÇÃO DA VIOLÊNCIA OBSTÉTRICA: RELATO DE EXPERIÊNCIA
Relatoria:
Rafaela Lima Nascimento
Autores:
- Núbia Maria de Sousa
- Layane Crysnna Pereira de Sousa
Modalidade:
Pôster
Área:
Inovação das práticas de cuidado
Tipo:
Relato de experiência
Resumo:
INTRODUÇÃO: O termo Violência Obstétrica (VO) é entendido como ato, omissão ou condutas inadequadas por profissionais de saúde, que desrespeita e viola os direitos das gestantes, diminuindo sua autonomia durante a gravidez e principalmente nas decisões do seu trabalho de parto. Nesse cenário a educação em saúde entra como ferramenta essencial pois, possibilita o acesso a informações indispensáveis para favorecer, estimular e incentivar o empoderamento da mulher grávida e garantir seu protagonismo no momento do trabalho de parto. OBJETIVO: Descrever a realização de educação em saúde para a população geral de um município do interior cearense alertando sobre violência obstétrica. METODOLOGIA: Trata-se de um relato de experiência de uma prática educativa realizada no mês de agosto de 2021 sobre a temática de violência obstétrica, tendo como público-alvo a população em geral. Foram realizados três encontros nos quais abordou-se o tema por meio de palestras e dinâmicas desenvolvidas em locais públicos. RESULTADOS E DISCUSSÃO: O momento de educação em saúde foi iniciado com roda de conversa em que realizou-se uma palestra sobre a definição de violência obstétrica assim como explorando suas várias tipologias. Posteriormente foi realizado uma dinâmica de verdadeiro ou falso, sobre os mitos e verdades dos direitos das mulheres no ciclo gravídico-puerperal. Durantes os encontros, variados relatos pessoais de casos de violência foram expostos pelos espectadores sendo que a maioria deles não souberam identificar o ato violento no momento que vivenciaram. Além disso após a realização da dinâmica ficou claro que a maioria dos participantes não tinha conhecimento de muito dos direitos que a mulher gravida é assegurada. CONCLUSÃO: Faz-se necessário que ações educativas sejam desenvolvidas para a população em geral promovendo conhecimento, atitudes e práticas favoráveis para prevenção da violência obstétrica, contribuindo assim para um resgate da humanização da assistência a gestante e da autonomia da mulher na condução do trabalho de parto.