Anais - 24º CBCENF
Resumo
Título:
LEGADO DAS ENFERMEIRAS DIRETORAS DA ESCOLA DE ENFERMAGEM DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO (1941-2023)
Relatoria:
Anesilda Alves de Almeida Ribeiro
Autores:
- Magali Hiromi Takashi
- Genival Fernandes de Freitas
Modalidade:
Comunicação coordenada
Área:
Tecnologias e comunicação na formação de enfermagem
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
Pesquisa de abordagem qualitativa, histórica e biográfica, com objetivos de descrever a biografia das enfermeiras diretoras da Escola de Enfermagem da Universidade de São Paulo (EEUSP) e analisar as contribuições para a enfermagem paulista, brasileira e latinoamericana. Os dados foram coletados em 2021, por meio de entrevista semiestruturada, via e-mail, com três diretoras; documentos e artigos científicos. A análise embasou na história das mulheres, de Joan Scott. O projeto foi aprovado por Comitê de Ética. A EEUSP foi criada em 31 de outubro de 1942 e teve doze enfermeiras diretoras. Edith de Magalhães Fraenkel (1941-1955) instituiu os cursos auxiliar e graduação e a identidade institucional, como escola para estudantes de diferentes gêneros, etnias e procedências. Maria Rosa Sousa Pinheiro (1955-1978) desanexou a escola da Faculdade de Medicina, criou a REEUSP, os cursos de Especialização, Mestrado e Doutorado Interunidades e o laboratório audiovisual. Yoriko Kamiyama (1986-1989) implantou a pós-graduação em nível de Doutorado, o Boletim Informativo e a Semana Wanda de Aguiar Horta. Sonia Dalla Torre Salzano (1989-1991) conseguiu apoio da FAPESP para a revista e publicou livros didáticos de docentes. Tamara Iwanow Cianciarullo (1991-1995) inaugurou o Centro Histórico Cultural da Enfermagem Ibero Americana (CHCEIA) e a Brinquedoteca. Paulina Kurcgant (1995-1999) investiu na titulação dos docentes e na Mostra de Monografias. Emiko Yoshikawa Egry (1999-2003) implantou a Gráfica, Linhas de Pesquisa e promoveu o desenvolvimento dos servidores técnico-administrativos. Ana Maria Kazue Miyadahira (2003-2007) investiu no laboratório virtual de aprendizagem e na integração docente-assistencial. Isilia Aparecida Silva (2007-2011) instituiu a identidade visual da EEUSP e o Centro de Estudos em Teleenfermagem. Diná de Almeida Lopes Monteiro da Cruz (2011-2015) investiu no laboratório de simulação realística, metodologias ativas e construção de objetos educacionais. Maria Amélia de Campos Oliveira (2015-2019) implantou websites institucionais e redes sociais de comunicação. Regina Szylit (2019-2023) investiu no ensino remoto diante do isolamento social imposto pela pandemia Covid-19. Conclui-se que as diretoras conseguiram implantar tecnologias inovadoras de comunicação no ensino, pesquisa e extensão, oferecendo uma formação profissional de excelência, em nível de graduação e pós-graduação, impactando positivamente o exercício da enfermagem brasileira e estrangeira.