Introdução: O tratamento da hipertensão arterial possui duas vertentes principais, a farmacológica e a não farmacológica. Ambas não se dissociam, e em determinados casos a não farmacológica, com uma adequada educação em saúde, pode prevenir progressão e estabelecimento da patologia quando esta classificadas no estágio pré-hipertensão. Métodos: Trata-se de um estudo do tipo antes e depois com aprovação pelo Comitê de Ética em Pesquisa sob o número CAAE: 42277620.2.0000.5084. Foram avaliados 679 prontuários dos pacientes da Unidade Básica de Saúde Beiroa Rio no município Imperatriz-MA. Destes 145 foram visitados e 18 aceitaram o convite para participar da pesquisa. Os critérios de inclusão foram: serem hipertensos ou pré-hipertensos, ter entre 20 e 70 anos de idade, dispostos a se submetem ao questionário, coleta de medidas antropométricas, sinais vitais e a tentativa de se adequarem as medidas de intervenção propostas pela equipe. Foi aplicado um questionário auto-elaborado, a escala de estresse percebido e fornecido cartões de acompanhamento da pressão arterial. Foram realizadas intervenções educativas durante os acompanhamentos domiciliares. Resultados: A adesão ao tratamento não farmacológico foi extremamente baixa, mesmo naqueles pacientes com um manejo difícil do perfil arterial com uso de mais de um medicamento e comorbidades associadas. Fatores socioculturais podem estar associados a não adesão às mudanças de hábitos de vida. Entretanto observou-se maior conhecimento dos participantes através de feedback. Conclusão: As mudanças de hábitos de vida encontram como barreira os fatores socioeconômicos e culturais, o que prejudica uma das vertentes da abordagem à Hipertensão Arterial Sistêmica.