Anais - 24º CBCENF
Resumo
Título:
O TRABALHO DO ENFERMEIRO NA UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA DE UM HOSPITAL PÚBLICO
Relatoria:
ROSINEI NASCIMENTO FERREIRA
Autores:
- GUSTAVO MENDES DOS SANTOS
Modalidade:
Comunicação coordenada
Área:
Dimensão ético política nas práticas profissionais
Tipo:
Relato de experiência
Resumo:
Introdução: O trabalho da enfermagem na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) é complexo e, como tal, comporta diversas necessidades para o desenvolvimento do cuidado. A dinâmica entre os profissionais, a condição crítica dos pacientes e a utilização de inúmeras tecnologias demandam da enfermagem conhecimentos de várias ordens, potencializando a assistência prestada e maximizando processos efetivos de cuidado. Diante do cenário de uma equipe multiprofissional, cabe a figura do enfermeiro o gerenciamento dos serviços. Objetivo: Relatar a experiência de enfermeiros acerca do trabalho em uma UTI de um hospital público. Metodologia: Trata-se de um relato de experiência qualitativo, descritivo e analítico realizado no Hospital de Clínicas da Universidade Federal de Uberlândia, Minas Gerais, Brasil, no período de novembro de 2021 a junho de 2022. O regime de trabalho na unidade consiste numa carga horária de 36horas semanais distribuídas em escala de 12 por 36 horas com folgas entre a jornada. Resultados: Durante o período do relato foram realizadas atividades de gestão e assistenciais, como o dimensionamento de pessoal, organização do setor, Safety Huddle, transferências de clientes, procedimentos como todos os tipos de sondagens, punção arterial e venosa, curativos, exame eletrocardiográfico, atendimento à parada cardiorrespiratória dentre outros cuidados de enfermagem. Ainda há funções administrativas como implantação da Sistematização da Assistência de Enfermagem (SAE), Checklist das ações dos Bundles de Prevenção infecção relacionados ao trato respiratório, urinário e a inserção de cateter central, além de instrumento de passagem de plantão, que são de difícil realização, devido ao número reduzido de colaboradores no setor, as coberturas esporádicas em outras unidades e a própria demanda do serviço priorizando assim a segurança dos clientes. Foi identificado que muitas vezes o enfermeiro fica envolvido em situações de gerenciamento e organização que a parte assistencial é prejudicada. Conclusão: O trabalho de um enfermeiro em uma UTI é maçante, de muita responsabilidade e importância, acontece muitas das vezes atribuições de funções que podem ser realizadas por outro profissional. Diante do exposto, acredita-se na necessidade de incentivos por parte da gestão garantindo a revisão e adequação do dimensionamento de profissionais na assistência direta e indireta e do processo de trabalho na unidade, garantindo assim a qualidade da assistência.