INTRODUÇÃO: Desde 2019, os profissionais de saúde enfrentam diversos desafios em seus trabalhos na tentativa de combate do vírus (SARS-CoV-2), originário da china, que ocasionou a pandemia do COVID-19. Os profissionais de enfermagem, foram responsáveis em cuidar e garantir o bem-estar dos pacientes, assumindo o dever em meio a um contexto totalmente novo, sem a prévia experiência para lidar com essa doença. Frente a intensa demanda da população para o acesso aos serviços de saúde, os enfermeiros ocuparam uma posição central, atuando desde a gestão dessa emergência em saúde pública até a prevenção e assistência direta aos acometidos pela COVID-19. No que se refere ao Brasil, durante a pandemia, foi observado uma desatenção e negligência com a equipe de enfermagem, evidenciando o descuidado da gestão dos serviços e integridade da saúde desses profissionais. Mesmo sob riscos constantes de adoecer e com necessidade de valorização e respeito, os profissionais de enfermagem sustentam um cuidado baseado em evidências científicas que contribui com a saúde da população a nível global. OBJETIVOS: Este artigo objetivou-se, discutir os desafios sofridos pelos profissionais de enfermagem durante a pandemia COVID-19 e as atitudes tomadas que contribuíram para a valorização e protagonismo desses profissionais. METODOLOGIA: O trabalho utilizou o método de revisão integrativa da literatura. Foram incluídos artigos originais procedentes dos últimos cinco anos que abordaram o tema em questão e identificaram os principais requisitos que contribuíram para o empoderamento dos enfermeiros durante a pandemia COVID-19. RESULTADOS: Como resultados, de 8 (oito) artigos encontrados, 7 (sete) foram discutidos e integraram os resultados dispostos na tabela 2 deste estudo, somando-se o total dos 4 (quatro) recursos informacionais usados nesta revisão integrativa. CONCLUSÃO: Mesmo com as condições complexas e desfavoráveis enfrentadas por diversos profissionais da área da saúde em um cenário novo e incógnito, os enfermeiros protagonizam o papel central no manejo clínico de pacientes acometidos pela doença, na elaboração de protocolos, na gestão hospitalar e na atuação na promoção da saúde. O momento proporcionou a reflexão sobre a qualidade assistencial e de vida desses trabalhadores, que muitas vezes sofrem com a baixa valorização salarial, sobrecarga de trabalho e a falta de regulamentação da carga horária, restringindo a disponibilidade para capacitações, lazer e interação familiar.