Introdução: A teoria da complexidade de Edgar Morin, considerado um dos filósofos e epistemólogos mais sábios da história por gerar questionamentos imprescindíveis para ciência durante os séculos XX e XXI. Tal teoria surge como apaziguadora de disputas entre áreas da ciência, com a premissa de junção dos saberes e de que o conhecimento é somatório. Objetivo: Entender como a teoria da complexidade tem relação com a enfermagem. Metodologia: Trata-se de uma pesquisa do tipo reflexiva, baseado em artigos científicos publicados nos últimos 5 anos em periódicos indexados na base de dados Scielo. Resultados: A enfermagem é uma profissão com maior número de trabalhadores da área de saúde e que expressa heranças advindas do modelo de produção industrial na formação dos enfermeiros, apresentando fragmentação entre a sua teoria e sua prática, compartimentalizando a formação. A inserção dessa do pensamento complexo na enfermagem, faz com que os profissionais sejam instruídos a agir de maneira mais humana, considerando as peculiaridades dos indivíduos e uma assistência voltada tanto para o indivíduo quanto para a família, enxergando-os em sua totalidade. Ou seja, a teoria da complexidade é empregada como uma orientação para prática, influenciando para o fortalecimento da identidade científica da categoria. Conclusão: O pensamento complexo aparece no contexto da saúde e da enfermagem com o intuito de melhorar a formação, organização, funcionamento e a qualidade do cuidado. Portanto, a pesquisa é relevante por trazer contribuições valorosas da teoria para a Enfermagem possibilitando discussões e reflexões que podem proporcionar mudanças de rotinas, reorganizações do trabalho e melhora das relações em equipe.