Anais - 24º CBCENF
Resumo
Título:
USABILIDADE DA TERAPIA POR PRESSÃO NEGATIVA
Relatoria:
Edimar Vilarouca Filho
Autores:
- Wêndson Cavalcante Bernardino
- Rayanne de Sousa Barbosa
Modalidade:
Comunicação coordenada
Área:
Inovação das práticas de cuidado
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
Introdução: A Terapia Por Pressão Negativa (TPN) apresenta-se como um tipo de tratamento ativo na ferida, que proporciona a cicatrização do ambiente lesionado, por meio de uma pressão subatmosférica contida e aplicada localmente. Atua como importante método adjuvante no tratamento de feridas com o objetivo de acelerar o processo cicatricial, sendo uma ferramenta de grande valor no preparo do leito da lesão até seu fechamento definitivo. Posto isso, surgiu a seguinte pergunta norteadora: Quais as indicações/contraindicações do uso da Terapia por Pressão Negativa? Objetivo: Discorrer sobre as indicações/contraindicações para o uso da Terapia por Pressão Negativa. Metodologia: Trata-se de uma revisão de literatura, através do levantamento de 16 artigos. Realizada na Biblioteca Virtual em Saúde (BVS) e Scientific Eletronic Library Online (SCIELO). Com os seguintes descritores: Cuidados de enfermagem, Feridas, Tecnologias em Saúde. Os critérios de inclusão: artigos na íntegra que retratassem a temática, divulgados em português e publicados nos últimos 5 anos, e os de exclusão foram: publicações do tipo revisão de literatura, estudos teóricos, capítulos de livros, monografias, dissertações, teses e resenhas. Resultados: Verifica-se que a aplicação da TPN fornece uma pressão no leito da ferida e seu instrumento de ação contempla efeitos biológicos e físicos, favorecendo assim o surgimento da angiogênese, tecido de granulação, age também na redução da resposta inflamatória melhora o fluxo de sangue, reduz edema entre outras, para tanto a TPN é indicada para Lesões Por Pressão (LPP), feridas traumáticas, feridas diabéticas, cirúrgicas (deiscência), queimaduras e ulceras venosas/arteriais. Contraindicada na osteomielite sem tratamento, fistulas não entéricas ou não exploradas, exposição de vasos, nervos, órgãos ou sítios de anastomoses, também quando a presença de tecido com malignidade. Conclusão: Observa-se que a aplicação da TPN se torna complexa, visto a alta taxa de indicações, cabendo ao profissional se qualificar e manter-se atualizado para atender a grande demanda, em função de ser uma terapia que ajuda no tratamento, reduzindo significativamente o tempo no processo cicatricial e melhorando a qualidade de vida do paciente.