Introdução: Os cuidados paliativos oncológicos referem-se à assistência prestada ao paciente com câncer que possui um prognostico de perda das funções orgânicas, comprometendo sua qualidade de vida. Nesse sentido, os diagnósticos de enfermagem, são indispensáveis para terapêutica paliativa, tendo em vista que a implementação do processo de enfermagem e consequentemente a identificação desses diagnósticos, contribuem para um tratamento mais próximo da integralidade. Objetivo: Identificar, através da literatura, quais os diagnósticos de enfermagem mais prevalentes na terapêutica paliativa oncológica Metodologia: Trata-se de uma revisão integrativa de literatura, com pesquisa realizada nas bases de dados LILACS e MEDLINE, a partir do cruzamento dos descritores elegidos pelo DeCS, sendo eles “Cuidados Paliativos” “Oncologia” “Diagnóstico de Enfermagem”. Foram identificados 38 artigos, 19 oriundos do LILACS e 19 do MEDLINE, sendo excluídos periódicos anteriores a 2015 e lidos os títulos de 22 estudos, onde foram selecionados 8 para leitura na integra. Usou-se como critério de inclusão, artigos capazes de responder à questão norteadora: quais os diagnósticos de enfermagem mais prevalentes em cuidados paliativos oncológicos, sendo selecionados 3 artigos. Resultados: Os diferentes tipos de neoplasias e fatores socioeconômicos, culturais, espirituais, dentre outros, fazem com que haja uma variação nos diagnósticos identificados para cada paciente, toda via, segundo os estudos selecionados, os diagnósticos mais presentes são: fadiga, medo, dor crônica, risco de integridade da pele prejudicada, risco de infecção, privação de sono, náuseas, enfrentamento familiar comprometido, interação social prejudicada, ansiedade relacionada a morte, controle emocional instável, risco de sofrimento espiritual. Contudo, vale salientar as recentes mudanças nos diagnósticos da Nanda farão que nos próximos anos haja uma mudança nesse perfil diagnostico. Conclusão: Traçar um perfil dos cuidados paliativos oncológicos auxilia o profissional de enfermagem a nortear a terapêutica prestada, promovendo um cuidado humanizado e mais próximo da integralidade, porém, é importante atentar-se as necessidades individuais do paciente, afim de sana-las e propiciar qualidade de vida na assistência paliativa.