Introdução: a sífilis é uma doença secular, sendo de fácil detecção e seu tratamento é considerado de baixo custo, numa perspectiva de 100% êxito. Sua transmissão pode ocorrer por via sexual ou por via vertical, através da placenta de mãe para feto, neste caso denominada sífilis congênita (SC). Uma das ações efetivas para a prevenção da sífilis é o acompanhamento pré-natal. Objetivo: verificar o conhecimento de gestantes durante a consulta de pré-natal acerca do controle e prevenção da sífilis congênita em uma Unidade de Saúde da Família (USF), na cidade do Recife, Pernambuco (PE). Metodologia: trata-se de um estudo quantitativo, descritivo, no qual os dados foram coletados na USF Vila Boa Vista situada no bairro de Nova Descoberta, na cidade do Recife/PE. Foram entrevistadas 14 gestantes com idade entre 18 e 30 anos que estavam em consultas de pré-natal na referida USF, no mês de outubro e novembro de 2017. Para realização desta pesquisa foi utilizado um questionário estruturado tipo likert, elaborado pelos autores, contendo questões fechadas que abordam a problemática proposta. Esta pesquisa foi submetida ao Comitê de Ética e Pesquisa (CEP) da Universidade Salgado de Oliveira (UNIVERSO) aprovada sob o número do CAAE: 72938217.2.0000.5289 e número do parecer: 2.232.988, respeitando os preceitos éticos e legais da resolução 466/12 do Conselho Nacional de Saúde (CNS). Resultados: verificou-se que (85,8%) das gestantes afirmaram saber o que é sífilis; (92,9%) compreendem como é feito o diagnóstico; (64,2%) realizaram o exame; (78,6%) não foram diagnosticadas; e (92,9%) não possuíam diagnósticos anteriores. Acerca do diagnóstico e tratamento da sífilis, constatou-se que (85,8%) afirmaram que a sífilis é tratada com antibióticos (Penicilina); (78,7) consideraram a sífilis uma doença grave e que precisa de consulta médica; (92,9%) compreendem como é realizada a transmissão da sífilis; já (57,1%) compreendem quais são os sintomas da sífilis e (92,9%) como se proteger da sífilis; (100%) das gestantes compreendem que no caso de sífilis gestacional ela pode ser transmitida para o feto; e (42,9%) não conseguem responder quais as possíveis consequências de transmitir a sífilis para o feto. Conclusão: verificou-se que o conhecimento das gestantes sobre a sífilis é positivo, todavia, a maioria delas não utilizam método de prevenção durante o contato sexual e não sabem responder quais as consequências da transmissão da sífilis da mulher para o feto.