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Anais - 24º CBCENF

Resumo

Título:
ENFERMEIROS E QUALIDADE DE VIDA: O NÍVEL DE ESTRESSE NO COTIDIANO DA ENFERMAGEM
Relatoria:
ITALO ROGER FERREIRA TORRES
Autores:
  • Liniker Scolfild Rodrigues da Silva
  • Eliana Lessa Cordeiro
  • Tania Maria da Silva
  • Liliana dos Santos Silva
  • Rayanne Beatriz Barros Marinho
Modalidade:
Comunicação coordenada
Área:
Tecnologias e comunicação na formação de enfermagem
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
Introdução: Segundo o Ministério da Saúde (MS), o estresse contribui para a redução da capacidade das pessoas em desenvolverem suas atividades cotidianas, dificultando a atuação em sua vida profissional, bem como na interação em sua vida pessoal. O estresse pode tomar diferentes formas e contribuir para sintomas de doenças. Objetivo: avaliar como os enfermeiros estimam o nível de estresse em seu cotidiano profissional. Metodologia: Trata-se de uma pesquisa de campo descritiva com abordagem quantitativa, realizada no setor de urgência e emergência de um hospital público de Recife, no estado de Pernambuco (PE). Para isto, foi aplicado um questionário estruturado no horário de trabalho, sem interferir nas atividades dos profissionais. O estudo foi realizado no Hospital Otávio de Freitas (HOF), de 01 a 25 de novembro de 2016 e foram coletados dados de 40 (quarenta) enfermeiros do plantão diurno. Eles aceitaram participar voluntariamente da pesquisa, assinando o Termo de Compromisso Livre e Esclarecido (TCLE). O instrumento aplicado foi da Escala de Bianchi de Stress (EBS) que está constituído com 51 itens de atuação do enfermeiro hospitalar. Salienta-se que, esta pesquisa atende a resolução no 466/12 do Conselho Nacional de Saúde (CNS), sendo aprovada pelo Comitê de Ética e Pesquisa (CEP) da Universidade Salgado de Oliveira (UNIVERSO), sob parecer de CAAE: 53949616.8.0000.5289 e número de parecer: 1.459.011. Resultados: observou-se que, entre os participantes a predominância foi do sexo feminino (90%), a maioria dos entrevistados possui a idade entre 31 a 40 anos (37,5%), com tempo de formados de 6 a 10 anos (37,5%) e pelo menos com o curso de pós-graduação (85%). Conforme a classificação do nível de estresse dos participantes proposto pela EBS, notou-se que 18 participantes foram classificados com baixo nível de estresse (escore total entre 1,1 a 3,0) e 22 participantes como nível médio de estresse (entre 3,1 a 5,8), e nenhum dos participantes apresentaram alto nível de estresse. Ainda, identificou-se que os domínios de maior estresse, são as atividades relacionadas ao funcionamento adequado das unidades, assistência de enfermagem prestada ao paciente e as condições de trabalho para o desempenho das atividades do enfermeiro. Conclusão: destaca-se a importância de direcionar as atenções a políticas públicas que diminuam os impactos gerados pela rotina de trabalho desgastante que a enfermagem possui e os enfermeiros possam cumprir com suas práxis profissional.