Anais - 23° CBCENF
Resumo
Título:
PERCEPÇÃO ACADÊMICA FRENTE A UM PACIENTE DE CLÍNICA CIRÚRGICA COM RISCO DE SEPSE
Relatoria:
ALYNE VASQUES DA SILVA
Autores:
- Cinira de Melo Pereira
Modalidade:
Comunicação coordenada
Área:
TECNOLOGIA, PESQUISA, CUIDADO E CIDADANIA
Tipo:
Relato de experiência
Resumo:
INTRODUÇÃO: O período de internação prolongado é um momento que demanda muito à assistência de enfermagem e da equipe multiprofissional, pois o paciente frente sua patologia sente-se desprotegido e vulnerável por não entender de fato o que o prende um leito, essa assistência requer uma linha de cuidados específicos (enfermeiros, fisioterapeutas, nutricionistas, odontólogos, assistentes sociais e psicólogos), que influencia na postura emocional do paciente, tornando seu processo saúde/doença mais complexos, quando se trata de idosos vários sistemas são afetados (fisiológico, emocional e social) devido a fragilidade da pessoa idosa. O que difere neste contexto são as assistências prestadas por cada profissional, como o apoio psíquico, que tendem a tornar melhor a evolução deste paciente. OBJETIVO: Descrever sobre a percepção acadêmica, do caso de paciente idoso em internação prolongada. METODOLOGIA: Trata-se de um relato de experiência da percepção acadêmica dentro da clínica cirúrgica (CC) de um hospital de Campo Grande MS. Durante as visitas diárias no leito, foi possível ter percepção através do relatos de um paciente idoso, neste caso a dor e a incerteza sobre a longa internação foi o que chamou atenção. RESULTADOS E DISCUSSÕES: A equipe de enfermagem é de papel fundamental dentro da CC, pois, é através dele que é efetivo o contato direto e integral, as visitas no leito são realizados diariamente, e desta maneira que se estabelece vínculo. O paciente assistido pela equipe do setor, é um idoso em terapia antimicrobiana de longo prazo, recebendo diariamente curativo a vácuo em ferida cirúrgica aberta da coluna lombar, permanecendo em posição de Fowler constante com restrição a caminhada e mudanças de decúbito, o que é um risco para o desenvolvimento de sepse, pois a carga bacteriana prolongada torna os microorganismos resistentes à outros antimicrobianos, logo a ferida cirúrgica aberta é uma porta de entrada para bactérias multirresistentes presentes em hospitais, ligada a sepse relacionada a assistência da saúde, podendo também estar relacionado à infecção cruzada, o risco de vulnerabilidade é maior se comparado a um paciente com ferida cirúrgica fechada, sem uso terapia antimicrobiana. Por isso é importante a utilização correta do equipamento de proteção individual e lavagem correta das mãos antes e após o manuseio no paciente, e interação da equipe multiprofissional com o paciente para dar suporte emocional e minimizar seus medos.