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Anais - 23° CBCENF

Resumo

Título:
NÍVEL DE CONHECIMENTO SOBRE HIPERTENSÃO POR PESSOAS COM DESCOMPENSAÇÃO PRESSÓRICA E COM COMPLICAÇÕES AGUDAS
Relatoria:
Patrícia Chatalov Ferreira
Autores:
  • Sonia Silva Marcon
  • Guilherme Oliveira de Arruda
  • Verônica Francisqueti Marquete
  • Rebeca Rosa de Souza
  • Iven Giovanna Trindade Lino
  • Camila Wohlenberg Camparoto
  • Lorhana Gouveia Magalhães
Modalidade:
Comunicação coordenada
Área:
POLÍTICAS PÚBLICAS, EDUCAÇÃO E GESTÃO
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
Introdução: A Hipertensão Arterial (HA) por ser de evolução lenta e, muitas vezes, assintomática, a pessoa só acaba descobrindo-a quando apresenta alguma complicação, já que por não apresentar nenhum sintoma não há o reconhecimento da necessidade de apreender sobre a condição e do acompanhamento contínuo, o que contribui para a não adesão ao tratamento e aumento das chances de apresentar alguma complicação. Objetivo: Analisar o nível de conhecimento sobre a HA de usuários atendidos em serviços de urgência e emergência por complicações agudas da HA. Método: estudo transversal com 58 pessoas que apresentaram complicações agudas da HA e procuraram duas ou mais vezes serviços públicos de pronto atendimento de um município do sul do Brasil. Para mensurar o nível de conhecimento foi aplicado a escala de Hypertension Knowledge-Level Scale (HK-LS). A coleta dos dados foi realizada no período de julho a outubro de 2020 por envio dos questionários pelo WhatsApp®. As análises estatísticas foram realizadas com o auxílio do programa estatístico SPSS. Possui número de parecer: 3.794.174. Resultados: Dos 58 participantes, 51,7% era do sexo feminino, 58,6% com idade entre 40 e 59 anos, 93,1% morava com alguém e 74,1% era empregado ou autônomo. Em relação aos aspectos clínicos, apenas algumas variáveis deram associação, constatando que 13,8% tinha diabetes mellitus, 10,3% com pré-diabetes, 32,8% com hipercolesterolemia (p-valor: 0,032), 15,5% com hipertrigliceridemia (p-valor: 0,049), 6,9% com IAM, 1,7% teve AVC, 65,5% referiu outras comorbidades, metade (50%) dos entrevistados referiram fazer uso de até dois medicamentos e o restante, de três ou mais (p-valor: 0,027). Verificou-se que as pontuações média e mediana relativas ao conhecimento sobre a doença foram iguais a 18,31 (DP=2,51) e 18,5 (IIQ=17,0–20,0), respectivamente. Conclusão: Revela-se a necessidade de inovação nos serviços de saúde e, principalmente, na educação em saúde e assistência ofertada às pessoas com HA que apresentam quadro frequente de agudização para melhor conhecimento acerca desta condição.