Introdução: O vírus papiloma humano é altamente diagnosticado em indivíduos do sexo biológico feminino. Os homens trans, indivíduos que identificam-se como homens ou dentro das masculinidades possuem o sexo biológico feminino e, desta forma possuem a necessidade de rastrear as lesões; sendo presente a baixa adesão ao exame citologia oncótica, devido experiências negativas e discriminação. Objetivo: O objetivo desta pesquisa é identificar como é para os homens trans se submeterem ao exame citologia oncótica nas unidades de atenção primária. Metodologia: O método utilizado foi a pesquisa de revisão bibliográfica integrativa, sendo agrupados estudos anteriores através da Biblioteca virtual em saúde para análise e sintetização dos resultados, afim de identificar as experiências dos homens trans a realização do papanicolau. Resultados: Foi identificado experiências negativas e positivas, sendo necessário a criação de temas para abranger as experiências observadas, sendo estas: desconfortável, experiência positiva, discordância/disforia de gênero, traumático, dificuldade socioeconómica, discriminação, doloroso e constrangimento. Conclusão: Entende-se que a população de homens trans ainda encontrasse com baixo acesso e adesão a citologia oncótica/papanicolau, resultante da alta discriminação presente, baixa condição socioeconómica e experiências negativas. O atendimento adequado a essa população favorece sua inclusão e adesão das medidas preventivas, deste modo é necessário que os profissionais de saúde capacitam-se e os acolham.