Anais - 23° CBCENF
Resumo
Título:
DIAGNÓSTICOS E INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM MAIS COMUNS EM PACIENTES COM INSUFICIÊNCIA RENAL AGUDA
Relatoria:
Thainara Cristina Marinho Cardoso
Autores:
- Eveline Treméa Justino
Modalidade:
Comunicação coordenada
Área:
TECNOLOGIA, PESQUISA, CUIDADO E CIDADANIA
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
Introdução: a insuficiência renal aguda é uma perda súbita da função renal, causando acúmulo de substâncias nitrogenadas, apresentando diminuição da diurese ou não. Considerada umas das complicações mais frequentes em pacientes hospitalizados, tendo uma incidência de 2% a 5%, em especial, pacientes internados em Unidade de Terapia Intensiva (UTI). Objetivo: identificar na literatura nacional os diagnósticos e intervenções de enfermagem mais comuns em pacientes com insuficiência renal aguda internados em unidade de terapia intensiva. Método: scoping review, cuja questão norteadora foi: “Quais as evidências disponíveis sobre diagnósticos e intervenções de enfermagem à pacientes com insuficiência renal aguda internados em unidade de terapia intensiva?”. A seleção dos artigos aconteceu em janeiro e fevereiro de 2021, por meio dos descritores controlados: diagnóstico de enfermagem, cuidados de enfermagem, insuficiência renal, injúria renal aguda e unidades de terapia intensiva; e o descritor não controlado: injúria renal aguda, nas bases de dados: PubMed/MEDLINE, LILACS, Web Of Science, Scopus e CINAHL. Os critérios de inclusão foram: artigos originais, completos, publicados no período de 2010 a 2020, no idioma português. Resultados: participaram desta revisão quatro estudos. Os diagnósticos de enfermagem identificados foram: risco de infecção, risco de perfusão gastrointestinal ineficaz, risco de perfusão renal ineficaz, risco de desequilíbrio eletrolítico, volume de líquidos excessivo e risco de volume de líquidos desequilibrado. As intervenções de enfermagem mais frequentes foram as relacionadas com controle de infecção, manutenção de acesso para diálise, controle hidroeletrolítico, controle de eliminação urinária, controle ácido-básico, controle de eletrólitos, controle de hipervolemia, controle hídrico, monitorização hídrica, fisioterapia respiratória, monitorização respiratória e posicionamento. Citamos algumas: monitorar sinais vitais; manter registro preciso de ingestão e eliminação; monitorar o aparecimento de indícios de sobrecarga/ retenção de líquidos; monitorar o estado de hidratação; pesar diariamente; orientar o paciente sobre a proibição da ingestão oral; inserir cateter urinário; monitorar a condição nutricional. Conclusão: espera-se com esta revisão colaborar com a prática dos enfermeiros, ajudando-os a obter novos conhecimentos relacionados ao processo de enfermagem em pacientes com insuficiência renal aguda na unidade de terapia intensiva.