Introdução: O Conceito de educação interprofissional em saúde (EIP) é quando duas ou mais profissões aprendem juntas sobre o trabalho conjunto e sobre as competências especificas de cada uma para melhoria da qualidade de assistência às pessoas. A EIP tem sido objeto de pesquisas nos Estados Unidos, Europa, Canadá e também no Brasil. Objetivos: Descrever a importância dos avanços e perspectivas referentes à EIP. Método: Revisão integrativa, guiada pela questão norteadora: qual a importância da educação interprofissional para formação em saúde? Critérios de inclusão: artigos em português e espanhol, publicados entre 2010 e 2020. Critérios de Exclusão: publicações que não abordem o tema, duplicidade e artigos que estejam disponíveis na íntegra. Coleta realizada nas bases de dados: SCIELO, MEDLINE, LILACS e no site do ministério da saúde. Resultados: Selecionados 10 artigos. A EIP tem ocupado um lugar de crescente destaque nas propostas de formação em saúde em diversos países. Porém, os primeiros debates acerca da relevância do trabalho em equipe para a reorientação da formação e da prática em saúde surgiram há décadas, já que movimentos pioneiros nesse sentido se sucederam em serviços de saúde do Reino Unido nos anos 1960. Na atualidade, entidades têm exercido um importante papel na divulgação da EIP no mundo. O Centre for the Advancement of Interprofessional Education (2013) que publicou um guia com orientações sobre EIP. Já o Canadian Interprofessional Health Collaborative (CICH) disponibiliza, uma biblioteca virtual composta por publicações voltadas ao compartilhamento de experiências exitosas. No Brasil em 1988, com a promulgação da constituição brasileira e posterior a organização do SUS, houve a necessidade da reorientação na formação em saúde e com isso uma concepção ampliada de saúde. Sendo, assim a EIP vai de encontro aos princípios do SUS. Em 2017 criada a Rede Regional de Educação Interprofissional das Américas (REIP). A EIP vem se destacando no cenário brasileiro a partir do reconhecimento da capacidade para melhorar a qualidade da atenção à saúde no SUS, ao contribuir para a qualificação dos profissionais de saúde e a formação de estudantes das mais diversas graduações. Conclusão: A EIP é a chave para a colaboração no trabalho em saúde. É o meio pelo qual as profissões se unem em uma causa comum, reúnem seus recursos e se engajam em tarefas que estão além da capacidade de qualquer uma delas sozinha, deixando de lado rivalidades e diferenças.