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Anais - 23° CBCENF

Resumo

Título:
OS ENFERMEIROS E AS AÇÕES PREVENTIVAS DA DEPRESSÃO PUERPERAL DURANTE O PRÉ-NATAL
Relatoria:
AMILTON DOUGLAS FERREIRA DE ARAUJO
Autores:
  • Eliana Lessa Cordeiro
  • Tania Maria da Silva
  • Liniker Scolfild Rodrigues da Silva
  • Hozana Augusta de Souza
  • Maria Kerolayne Rodrigues da Silva
  • Simônica Cruz Almeida de Carvalho
Modalidade:
Comunicação coordenada
Área:
TECNOLOGIA, PESQUISA, CUIDADO E CIDADANIA
Tipo:
Monografia
Resumo:
Introdução: a depressão puerperal refere-se há um conjunto de sinais e sintomas que incluem alterações emocionais, cognitivas, comportamentais e físicas. Tais alterações, com frequência, expressam sentimentos ambivalentes em relação ao bebê, podendo resultar em suicídio ou infanticídio. Diante disso, ressalta-se a importância da Enfermagem na Atenção Primária à Saúde, ao prestar cuidados às gestantes durante o pré-natal, promovendo orientações e apoio na detecção de possíveis complicações que estejam vivenciando. Objetivo: identificar as ações preventivas do enfermeiro na depressão puerperal durante as consultas do pré-natal e o uso da Escala de Depressão Pós-Parto de Edimburgo. Metodologia: trata-se de um estudo quantitativo, exploratório e descritivo, realizado nas Unidades de Saúde da Família do Distrito Sanitário II, da cidade do Recife em Pernambuco. Elencaram-se, como participantes desse estudo 13 enfermeiras que atuam nas referidas instituições da atenção básica. A coleta de dados foi realizada no período de maio a junho de 2017, através de entrevistas, por meio de um questionário semiestruturado, tipo Likert, contendo questões abordando a problemática do referido estudo. Os dados coletados foram dispostos em planilhas tipo Excel®, submetidos à análise estatística descritiva simples e apresentados em forma de tabelas. Resultados: o estudo evidenciou que, 69% das enfermeiras acreditam não estarem preparadas para identificar precocemente os sinais de depressão puerperal e agem de acordo com a demanda de aparecimento dos casos. Contudo, 69% das enfermeiras referenciam as usuárias a outros serviços de saúde para o tratamento, enquanto, 61% buscam atuar no fortalecimento do vínculo mãe-filho. Ademais, 92% das entrevistadas não aplicam a Escala de Depressão Pós-Parto de Edimburgo. Conclusão: demonstrou-se que, as ações preventivas e o subdiagnóstico da depressão puerperal, continuam sendo grande desafio, pois a maioria das enfermeiras não se sentem preparadas para identificar e atuar precocemente na prevenção e evolução da depressão puerperal. Além do mais, foi visto que a escala ainda é pouco conhecida e por isso, pouco utilizada pelas enfermeiras para o rastreamento precoce.