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Anais - 23° CBCENF

Resumo

Título:
ADESÃO MASCULINA AO PROGRAMA NACIONAL DE ATENÇÃO INTEGRAL À SAÚDE DO HOMEM EM RIBEIRÃO/PE
Relatoria:
ITALO ROGER FERREIRA TORRES
Autores:
  • Eliana Lessa Cordeiro
  • Tania Maria da Silva
  • Liniker Scolfild Rodrigues da Silva
  • Gisele Silva Ferreira
  • José Adriano Cosme
  • Marta Maria da Silva
  • Gabriella Hardman de Araújo Pinel Kimura
Modalidade:
Comunicação coordenada
Área:
POLÍTICAS PÚBLICAS, EDUCAÇÃO E GESTÃO
Tipo:
Monografia
Resumo:
Introdução: questões relacionadas à saúde do homem, surgem como temas importantes a serem estudadas através dos comportamentos de risco, adotados pelos próprios sujeitos do sexo masculino. Isso, deve-se, por aspectos vividos em sua formação e arraigados pelos ditames de uma masculinidade, considerada como hegemônica. A saúde masculina vem tornando-se uma grande preocupação dos serviços públicos de saúde, devido ao alto número de enfermidades graves que afetam esse gênero, ocasionadas, muitas vezes, pela pouca procura dos homens pelos serviços de saúde. Então, na tentativa de reverter essa situação, o Ministério da Saúde lançou o Programa Nacional de Atenção Integral à Saúde do Homem que visa qualificar a atenção à saúde dessa população. Objetivo: identificar as dificuldades de adesão do público masculino ao Programa Nacional de Atenção Integral à Saúde do Homem, no município de Ribeirão, no estado de Pernambuco. Metodologia: trata-se de um estudo de campo com abordagem quantitativa, do tipo descritivo e exploratória. Informa-se que a amostra foi composta por 150 homens residentes do município de Ribeirão, no estado de Pernambuco. Coletaram-se os dados no período de outubro a novembro de 2014, através de um questionário semiestruturado produzido pelos próprios autores, contendo 13 questões de múltipla escolha acerca da problemática do estudo. Os dados coletados foram dispostos em planilhas tipo Excel®, submetidos à análise estatística descritiva simples e apresentados em forma de tabelas. Resultados: o estudo evidenciou que 12,10% dos participantes da pesquisa têm medo de descobrir doenças como motivo de não adesão; 8,47% alegam vergonha de se expor como ponto importante; e 6,49% afirmam que o mau atendimento é uma das razões de não procurarem o serviço de saúde. Conclusão: através da pesquisa constatou-se que as práticas preventivas não fazem parte do cotidiano da população estudada, por motivos de ordem estrutural e/ou cultural. Além disso, não sendo o público masculino o foco de atuação das equipes de saúde, a menor procura pode ser ocasionada por serem “invisíveis”. Assim, fazem-se necessárias discussões mais amplas sobre o assunto, uma vez que o maior desafio das políticas públicas não é somente incluir o gênero masculino nos serviços de saúde, mas também sensibilizá-los sobre a importância do cuidado e da inexistência de invulnerabilidade.