Introdução: O envelhecimento é parte natural do desenvolvimento humano. Junto a esse processo há a ocorrência de perdas no campo biopsicossocial, maior propensão ao desenvolvimento de doenças crônico-degenerativas, demência, depressão e problemas reumatológicos. Assim sendo, a população idosa pode apresentar um aumento na exposição de vulnerabilidades de cunho social, físico e emocional, o que pode colocá-los em situação de violência de várias formas. Objetivo: Nesse sentido, a presente produção se propôs analisar o fenômeno da violência financeira contra a pessoa idosa. Metodologia: Trata-se de uma revisão de literatura do tipo narrativa que realizou buscas bibliográficas eletrônicas nas bases de dados Medical Literature Analysis and Retrieval System Online (MEDLINE), Scientific Electronic Library Online (Scielo), Literatura Latino-Americana e do Caribe de Informações em Ciências da Saúde (LILACS), Banco de Dados Enfermagem (BDENF), utilizando ainda, fontes governamentais que permitiu o acesso a documentos oficiais. As referências acessadas se encontravam nos idiomas português, inglês e espanhol, publicados no recorte histórico formado pelos anos de 2017 a 2021. Elencaram-se enquanto critérios de inclusão da presente pesquisa, artigos de periódicos científicos que se encontravam completos, disponíveis gratuitamente nas bases de dados selecionadas. Já os critérios de exclusão instituídos foram, artigos científicos pagos e com delimitação temporal com mais de cinco (05) anos em formato editoriais, resumos, teses, editoriais e carta de opinião. Resultados: Na contemporaneidade, o fenômeno da violência financeira vem tomando destaque, enquanto problema de saúde pública nacional, marcado conforme a literatura científica, pelo “roubo” de bens e de imóveis, saques em espécie mediante a utilização de cartão de crédito e pelo fornecimento de sua respectiva senha, além de, privação do idoso da fruição de seus bens e pertencesse, assim como, o seu mau ou indevido uso. Conclusão: Por meio da presente pesquisa foi possível verificar a complexidade da temática em questão, além de sua magnitude na atualidade. Esse crime ocorre pelo abuso, normalmente implementado pela própria família e/ou, por responsáveis, amigos e conhecidos da pessoa idosa, que fazem o uso e apropriação de forma indevida de seus bens.