LogoCofen
Anais - 23° CBCENF

Resumo

Título:
ATRIBUIÇÕES DO ENFERMEIRO NO PROCESSO DE ATENDIMENTO À MULHERES VÍTIMAS DE VIOLÊNCIA
Relatoria:
FRANCISCO AMAURI DOS SANTOS VERCOSA JUNIOR
Autores:
  • ANA LIVIA SALES RODRIGUES
  • EDUARDO NUNES DA SILVA
  • RITHIANNE FROTA CARNEIRO
Modalidade:
Comunicação coordenada
Área:
TECNOLOGIA, PESQUISA, CUIDADO E CIDADANIA
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
A violência é definida pelo setor de saúde como o uso da força contra um grupo ou uma comunidade, que suceda um ferimento, morte, dano psicológico ou dificuldade de desenvolvimento. É considerada violência contra a mulher qualquer comportando fundamento no gênero que tenha como desfecho a morte, o dano ou o sofrimento, seja ele físico, sexual ou psicológico a mulher. Os profissionais de enfermagem lidam diariamente com vítimas de violência e seus agressores. Esse cotidiano exige um conhecimento específico dos enfermeiros para distinguir situações especificas de violência. Esse trabalho tem como objetivo identificar as atribuições do enfermeiro na prestação de serviços á mulheres vítimas de violência. Trata-se de uma revisão integrativa com caráter descritivo. A revisão integrativa consiste em um método de pesquisa que permite a incorporação das evidências na prática clínica. É bastante utilizada na Prática Baseada em Evidência (PBE), que consiste em reunir e sintetizar resultados de pesquisa sobre um determinado tema ou questão, de maneira ordenada. Foi realizada uma busca nas bases de dados SCIELO, BDENF e LILCACS, por meio do cruzamento dos descritores utilizados, onde resultou em 768 artigos. Após a utilização dos critérios de inclusão e exclusão foi obtido uma amostra final de 10 artigos. De imediato, quando procuram atendimento hospitalar, as vítimas recorrem aos serviços de urgência e emergência, em que o enfermeiro é o corresponsável por todo o processo de atendimento, e que mantem-se em contanto desde a admissão, a partir da triagem, até a alta da paciente. Esse contato frequente com a vítima cobra do enfermeiro competências éticas e legais que permitam que esse cuidado seja efetivo. Após a priorização da vida, caso esteja em risco eminente de morte, as competências éticas da enfermagem, devem oferecer respeito à mulher vítima. Transformando o atendimento num momento para exercer a empatia, o acolhimento, de maneira que possa minimizar o sofrimento, traçando uma linha de cuidados não só física, mas também psicológica. Foi possível identificar que o atendimento do enfermeiro á mulher vítimas de violência se dá a partir do tipo de violência identificada, e não se limita apenas ao cuidado de lesões físicas, mas também numa relação de confiança com a vítima, de maneira que possa contribuir também para benefícios psicológicos.