Introdução: As doenças cardíacas congênitas são consideradas uma das causas principais de mortalidade na primeira infância e são caracterizados por um ou mais defeitos anatômicos no coração e grandes vasos. É considerado um dos problemas congênitos mais comuns e umas das principais causas de morte entre as malformações. Objetivo: Elaborar um protocolo de cuidados de enfermagem para recém-nascidos com cardiopatia congênita fundamentado na Teoria das Necessidades Humanas Básicas e Taxonomias de Enfermagem. Metodologia: Relato de experiência, com característica descritiva e qualitativa. O Protocolo foi realizado seguindo três etapas: identificação das NHB afetadas; levantamento dos diagnósticos, resultados e intervenções de enfermagem nas Taxonomias de NANDA-I, NOC e NIC. Resultados: Os principais indicadores clínicos evidenciados em recém-nascido com cardiopatia congênita são: Sopro Cardíaco, Cianose, Taquipnéia, Arritmia Cardíaca, Baixo Débito Cardíaco, Palidez Cutânea, Frequência Cardíaca igual a 160 bpm; Saturação Arterial do Oxigênio igual a 75%. Os diagnósticos NANDA-I identificados foram: Débito Cardíaco Diminuído, Risco de Infecção, Troca de Gases Prejudicada, Intolerância à Atividade. Como resultado da NOC: Eficácia da Bomba Cardíaca, Controle de Riscos: Processo Infeccioso; Estado Respiratório: Troca Gasosa; Tolerância à Atividade. As intervenções da NIC estão relacionadas aos Cuidados Cardíacos; Cuidados Cardíacos: Fase Aguda; Controle de Infecção; Proteção Contra Infecção; Monitorização de Sinais Vitais; Monitorização Respiratória; Controle de Ventilação Mecânica, não invasiva e invasiva; Oxigenoterapia; Controle de Medicamentos; Melhora do Sono; Controle de Energia. Conclusão: Em casos de Cardiopatia Congênita, os cuidados de Enfermagem devem ser estabelecidos e executados o mais precocemente para manter a estabilidade ou compensação hemodinâmica do recém-nascido e do lactente. E para prestação de cuidados de forma eficaz, os enfermeiros necessitam utilizar o Processo de Enfermagem. A criação de um protocolo de cuidado facilita o raciocínio clínico do enfermeiro, auxiliando na escolha das intervenções apropriadas para o alcance dos melhores resultados.