LogoCofen
Anais - 23° CBCENF

Resumo

Título:
OS DESAFIOS DA GESTÃO PARA ENFERMEIROS LÍDERES DAS EQUIPES DE ENFERMAGEM NA PANDEMIA DA COVID-19
Relatoria:
NATALIE KESLE COSTA TAVARES
Autores:
  • Paula Andreza Viana Lima
  • Zilmar Augusto de Souza Filho
  • Abel Santiago Muri Gama
  • Beatriz Kevinn Freire da Costa
  • Tainan Fabrício da Silva
  • Adriane de Oliveira dos Santos
  • Joice de Souza Ribeiro
Modalidade:
Comunicação coordenada
Área:
POLÍTICAS PÚBLICAS, EDUCAÇÃO E GESTÃO
Tipo:
Relato de experiência
Resumo:
Introdução: Desde meados de janeiro do ano de 2020 a população mundial vem enfrentando um contexto pandêmico causado por um novo coronavírus, o SARS-CoV-2. Os profissionais de saúde tem sido destaque no combate a esse grave problema de saúde pública, que no Brasil atingiu níveis catastróficos. Logo esses profissionais têm passado por um período de intensa turbulência na profissão e contam com ajuda importante da gestão dos serviços de saúde no desenvolvimento de estratégias de combate a COVID-19. Objetivo: Descrever as experiências dos enfermeiros, líderes das equipes de enfermagem, no contexto da pandemia de COVID-19 em uma instituição de saúde não referenciada para a doença. Metodologia: Trata-se de um estudo descritivo, na modalidade relato de experiência, que apresenta os desafios enfrentados pelos enfermeiros na liderança das equipes de enfermagem, em uma instituição pública de saúde do estado do Amazonas de atenção secundária, não referenciada para a COVID-19. O estudo não foi submetido a? apreciação em Comitê de Ética em Pesquisa, por se tratar de um relato de experiência, porém foram assegurados e respeitados os preceitos éticos na apresentação dos dados. Resultados: Como medidas de combate a unidade hospitalar criou uma Comissão de Enfrentamento a COVID-19, formada por enfermeiros assistenciais, que em conjunto com a gerência, foram responsáveis pela elaboração de fluxograma de internações e atendimento, educação permanente sobre a importância do uso e descarte adequado dos Equipamentos de Proteção Individuais (EPIs) como forma de diminuir a contaminação, divisão de ala para casos suspeitos e testagem em massa dos pacientes, além do afastamento dos grupos de risco e cancelamento das cirurgias eletivas por decretos estaduais. Diante de tudo isso, surgiram dificuldades como redução da equipe, necessidade de remanejamento dos profissionais para outros setores, sobrecarga de trabalho, adoecimento mental de boa parte dos profissionais, e em alguns momentos o não cumprimento dos fluxogramas pré-estabelecidos. Conclusão: Dessa maneira, concluímos que ainda que não se tratasse de um hospital referenciado para a COVID-19 e independente de estratégias pré-estabelecidas pela gerência, em conjunto com os enfermeiros, houve dificuldades na adaptação dos profissionais ao período de pandemia.