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Anais - 23° CBCENF

Resumo

Título:
DIFICULDADES ENFRENTADAS POR ENFERMEIROS DA ATENÇÃO BÁSICA NA PRÁTICA DO PRÉ-NATAL PELA AUSÊNCIA DE PROTOCOLOS
Relatoria:
Vitória San Martin da Silva
Autores:
  • Robson Lovison
  • Fernanda Strapazzon da Cruz
Modalidade:
Comunicação coordenada
Área:
POLÍTICAS PÚBLICAS, EDUCAÇÃO E GESTÃO
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
INTRODUÇÃO: A gestação é marcada por um período de diversas mudanças biopsicossociais que sucedem na vida das mulheres. Estas experiências ocasionam modificações corporais, sentimentais e transformações sociais e econômicas que despertam desde a felicidade a frustrações, medos e insegurança. Uma das principais preocupações das mulheres é caracterizada pelo desconhecimento aos cuidados no período gravídico e as dúvidas sobre o trabalho de parto. A Atenção Básica é a principal porta de entrada dos usuários nas redes de saúde e uma de suas premissas caracteriza pela oferta a atenção ao pré-natal e a saúde materno-infantil. Desde o ano de 2000, o Ministério da Saúde (MS), preconiza que sejam realizadas no mínimo 6 ou mais consultas de pré-natal de risco habitual intercaladas entre médicos e enfermeiros. OBJETIVO: Refletir as dificuldades vivenciadas por enfermeiros na atenção básica na prática do pré-natal acerca de ausência de protocolos municipais que viabilizem o processo. METODOLOGIA: Trata-se de uma Revisão Integrativa de Literatura, buscou-se levantamento de artigos através do banco de dados eletrônico com publicação nacional entre os anos de 2016 a 2021, sendo utilizado os Descritores em Ciência da Saúde (DeCS): Enfermeiro AND Políticas Públicas AND Atenção Básica AND Pré-natal. Aplicaram-se os critérios de inclusão: ano de publicação 2016 a 2021, idioma português, disponíveis em texto completo. E excluídos artigos internacionais e não gratuitos. Encontraram-se 3 artigos. RESULTADOS: Além da falta de infraestrutura, uma das principais dificuldades para acompanhamento gestacional por enfermeiros ocorre devido às limitações municipais acerca de protocolos municipais em saúde da mulher. Em outro estudo confirma que a presença de protocolos nas unidades também são elementos potencializadores na condução do pré-natal por enfermeiros, ocasionando maior autonomia tanto para transcrição de medicações, como para solicitação de exames. Ainda o protocolo fornecido pela gestão de saúde municipal favorece na realização do pré-natal de melhor qualidade realizado pelo enfermeiro e com maior autonomia perante suas condutas, além de melhor construção de vínculo com a mulher. CONCLUSÃO: Identifica-se a existência de lacunas quanto à assistência ao pré-natal e a resistência da gestão na organização de políticas públicas para assistência a gestante em consultas de enfermagem na atenção básica mesmo que já previsto em lei sob a prática do exercício profissional.