A campanha de vacinação de Florianópolis ganhou reforço com o projeto de extensão “IMUNIZA FLORIPA: uma contribuição da Universidade no combate à COVID-19”. No momento em que a enfermagem da rede municipal estava sobrecarregada com os atendimentos COVID, havia também o desafio de organizar a maior campanha de vacinação dos últimos tempos. Diante desse contexto, o curso de enfermagem da UFSC não se omitiu, buscou apoiadores (docentes e discentes) para atuar na campanha, o que contribuiu para a vacinação de mais de 76% da população acima de 18 anos que receberam a primeira dose e mais de 34% que estão com o esquema completo. O projeto tem como objetivos a formação (teórica e prática) para atuação em campanhas de vacinação, a atuação durante as atividades extramuros, e a produção de conteúdo para disseminação junto à população, visando o combate às fake-news. A metodologia aplicada foi a participativa, que possibilitou a intensificação da integração ensino-serviço, por meio da interação qualificada dos estudantes com a sociedade, exercendo um notável papel educativo e assistencial e o reconhecimento do trabalho da enfermagem no combate à pandemia. O projeto teve como resultados: a participação de mais de 130 concluintes no curso de vacinação (concebido em parceria com a SMS e Coren/SC); a presença de 20 bolsistas atuando nos distritos norte, sul, centro e continente; a atuação de mais de 60 voluntários nos dias de drive; a criação de um perfil no instagram - @projetoimuniza para a divulgação de informações com a sociedade; entrevistas para a mídia estadual sobre a vacinação; além desses, os dados divulgados no Covidômetro Floripa, na parte do vacinômetro, da Prefeitura de Florianópolis, mostram a contribuição, proporcionada pela atividade de extensão, no índice de vacinação no município, que revelou um total de 309.804 pessoas com a primeira dose da vacina e 140.857 pessoas com o esquema completo, o que contribuiu para diminuir o número de internações por casos graves de coronavírus e óbitos. Depreende-se, portanto, que esse projeto de extensão contribuiu para reduzir a transmissão da doença, com a redução do número de internações e óbitos, bem como auxiliar na formação de competências e habilidades dos futuros profissionais de enfermagem.