Anais - 23° CBCENF
Resumo
Título:
MEDIDAS PROTETIVAS ADOTADAS POR UM HOSPITAL UNIVERSITÁRIO NA PANDEMIA DO CORONAVÍRUS:O COTIDIANO DA ENFERMAGEM
Relatoria:
CAMILA MEDEIROS DOS SANTOS
Autores:
- ANDREIA FONTES DA PAZ
- LUANA FERREIRA DE ALMEIDA
- RENATA DE OLIVEIRA MACIEL
- LUANA DOS REIS DE SOUZA
- ADRIANA GOMES DE OLIVEIRA
- REJANE ARAÚJO DE SOUZA
- REGINALDO PAULINO DA COSTA
- PAULA ALVES SILVA MONTEIRO
Modalidade:
Comunicação coordenada
Área:
POLÍTICAS PÚBLICAS, EDUCAÇÃO E GESTÃO
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
Introdução: a COVID-19 é uma doença causada pelo vírus SARS–Cov-2, transmitida de pessoa a pessoa, através de gotículas respiratórias e/ou contato. A enfermagem é a maior categoria da área de saúde e se torna mais exposta à contaminação deste vírus, devido ao tempo de exposição e à presença em procedimentos que geram aerossóis e aumentam a carga viral. Objetivos: caracterizar os profissionais de enfermagem que atuaram nas unidades coorte para COVID-19; descrever as medidas protetivas e capacitações relatadas pela equipe de enfermagem de unidades coorte para COVID-19. Metodologia: estudo de coorte, observacional, descritivo, de abordagem quantitativa. Utilizado um questionário eletrônico na plataforma Google Forms, respondido por 220 profissionais de enfermagem que atuaram em unidades coorte de COVID-19 em um Hospital Universitário do Rio de Janeiro. Os dados foram organizados pelo programa Excel, e analisados por frequências absolutas e relativas. O projeto foi aprovado sob o parecer nº 4.283.026. Resultados: a maioria dos profissionais correspondeu a técnicos de enfermagem (71,1%). Dos participantes, 154 atuavam nas enfermarias e 53,8% atuaram por pelo menos três meses nas unidades coorte. Grande parte dos trabalhadores (83,9%) possuía vínculo temporário com a instituição. As temáticas mais citadas sobre capacitações foram: paramentação e desparamentação, seguida do uso de equipamento de proteção individual. Ao questionar sobre a segurança no cuidado, 38,6% se sentiram seguro sempre. A medida de segurança mais acessível foi a oferta de equipamento de proteção individual, seguida da adequação da estrutura física para o trabalho. Quanto à disponibilidade e qualidade dos EPI, 165 responderam estarem sempre disponíveis e sete afirmaram não ser de boa qualidade. O tempo máximo de permanência com a paramentação foi de oito a dez horas. Conclusão: a instituição executou estratégias de prevenção e proteção ao trabalhador a partir de capacitações e ofertas de equipamentos de qualidades aceitáveis. Além disso, as medidas protetivas e as capacitações deixaram os profissionais mais seguros para um cuidado de qualidade e excelência.