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Anais - 23° CBCENF

Resumo

Título:
PERFIL SOCIODEMOGRÁFICO E CUIDADOS DE ENFERMAGEM AO PACIENTE EM TERAPIA TROMBOLÍTICA NO AVE
Relatoria:
LETICIA HILDA SILVA MELO LIMA
Autores:
  • Cleysiane Gonçalves Pequeno
  • Clarisse Sampaio Pequeno
  • Nair Assunta Antônia Corso Câmara
  • Juliana da Costa Madeira
Modalidade:
Comunicação coordenada
Área:
TECNOLOGIA, PESQUISA, CUIDADO E CIDADANIA
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
INTRODUÇÃO: O Acidente Vascular Encefálico (AVE) é uma síndrome neurológica responsável pelas maiores causas de morbimortalidade no mundo. A terapia trombolítica apresenta nível de evidência na indicação ao AVEi, com a finalidade de desobstruir os vasos arteriais, intervindo antes que complicações maiores agridam o tecido cerebral. Torna-se necessário que o enfermeiro, esteja capacitado para oferecer um atendimento especializado e contínuo com os pacientes, desde a janela terapêutica, internação e alta, de modo a investigar as necessidades de saúde de cada indivíduo. OBJETIVOS: Caracterizar o perfil sociodemográfico e os cuidados de enfermagem aos pacientes em terapia trombolítica no AVE. METODOLOGIA: Investigação documental, do tipo exploratória com abordagem quantitativa a partir da análise dos prontuários dos pacientes acometidos por AVE no primeiro semestre de 2017 em uso da trombólise. O estudo foi realizado de outubro/2020 a maio/2021 em um hospital terciário especializado no atendimento de AVE em Fortaleza-CE, utilizando um instrumento com perguntas estruturadas: dados sociodemográficos, histórico do paciente e cuidados de enfermagem. Os dados foram armazenados no software Excel for Windows e realizada a análise descritiva. A pesquisa foi norteada pela Resolução CNS Nº 466/2012 (BRASIL, 2012) e aprovada pelo CEP (25889519.3.0000.5040). RESULTADOS: Foi possível coletar 161 prontuários, dos quais 55,9% eram do sexo masculino, predominando pacientes da capital. Desse público, 55,9% eram casados, 42,7% apresentavam ensino fundamental incompleto, prevalecendo a faixa etária de 50-69 anos (44,8%). Ao analisar os fatores de risco, 64,5% apresentavam HAS, 29,8% dislipidemia e 24,8% com DM e para cardiopatia. Houve prevalência da Síndrome TACS (51,5%) com período de internação hospitalar de até 6 dias. Os principais diagnósticos de enfermagem foram: risco de infecção, risco de aspiração, risco de queda, risco de glicemia instável, risco de perfusão tissular cerebral ineficaz, risco de integridade da pele, déficit de autocuidado, ansiedade e comunicação verbal prejudicada. Destacaram-se as intervenções direcionadas para o controle de infecção e promoção da perfusão cerebral. CONCLUSÃO: O uso da terapia trombolítica associado a assistência de enfermagem especializada influencia positivamente na reabilitação do estado clínico dos pacientes. Um dos desafios do estudo foi a ausência de registro nos prontuários ou informações insuficientes.