Introdução: Muitos são os entraves que a população homoafetiva sofre na atualidade, por exemplo, as modificações decorrentes do processo de envelhecimento, a questão das várias formas de violência sofrida na atualidade e ainda, o processo de estigmatização em seu cotidiano existencial, percebido numa sociedade heteronormativa. O idoso homoafetivo também traz um protagonismo social e na família, avançando sobre as tradicionais fronteiras da união afetiva sexual. Objetivos: Nesse sentido, se constitui enquanto objetivo da presente pesquisa, realizar ponderações em relação aos desafios sociais, físicos e psicológicos, além dos preconceitos e discriminações sofridos pela comunidade LGBTQIA+ que se encontrem na terceira idade. Metodologia: As informações presentes nesse artigo, foram obtidas através de análise de literatura, por meio de artigos científicos, monografias e estudos de caso, sendo acessadas bases de dados como a Scientific Electronic Library Online (SciELO) e o Google Acadêmico (Google Scholar). Resultados: O foco da discussão perpassa expor ações que protagonizam de maneira conjugal a homogeneização, além de fortalecer os direitos e a dignidade dos idosos sujeitos aos estereótipos, preconceitos e estigmatização, sofridas cotidianamente. Diante dos pressupostos identificados junto a literatura científica consultada, foi possível identificar que no Brasil a cada 19 horas uma pessoa LGBTQIA+ é assassinada e ainda, a cada 26 horas uma pessoa transsexual. A comunidade que se encontra na terceira idade, possui uma representatividade ainda menor, visto que a maioria das campanhas são feitas normalmente, para um público mais jovem. Conclusão: Por meio da presente pesquisa, foi possível verificar o reduzido quantitativo de estudos que abordassem a temática em questão, apontando para a necessidade de serem incentivadas outras iniciativas que permitam maior entendimento desta realidade, tão atual e inquietante. Por outro lado, também se faz necessário o desenvolvimento de processos de inclusão desse grupo junto a políticas afirmativas, além de maior conscientização da sociedade para que assim, a pessoa idosa homoafetiva não sofra nenhum tipo de violência ou discriminação.