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Anais - 23° CBCENF

Resumo

Título:
CUIDADOS DE USUÁRIOS EM SITUAÇÃO DE RISCO DE SUICÍDIO NA ESTRATÉGIA DE SAÚDE DA FAMÍLIA
Relatoria:
Lukas Vinicius Rodrigues da Silva
Autores:
  • Eduardo Alves da Silva
  • Ruth Noêmia Paula Biork
Modalidade:
Comunicação coordenada
Área:
TECNOLOGIA, PESQUISA, CUIDADO E CIDADANIA
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
Introdução: Às Estratégias de Saúde da Família (ESF) tem como objetivo de trabalho, o controle e prevenção de doenças crônicas, mas a demanda de saúde mental tornou-se mais presente, devido às dificuldades nos atendimentos realizados nos serviços de referência (CAPS). Os profissionais estão enfrentando casos além de sua capacidade estrutural/profissional, mas criaram formas de atendimento para estes casos. Objetivos: Identificar através da literatura as estratégias de cuidados aos usuários em situação de risco de suícidio na estratégia de saúde da família. Metodologia: Trata-se de uma revisão de literatura, do tipo narrativa, construída em agosto de 2021. Como fonte de dados, utilizou-se al Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), através das bases de dados LILACS e Scielo, com os descritores: “estratégia de saúde da família”, “suicídio” e “educação em saúde”. Incluíram-se artigos publicados entre 2016 e 2021, disponibilizados na íntegra e gratuitamente. Excluiu-se livros, textos jornalísticos, monografias, dissertações e teses. Foram encontrados 9 artigos, sendo 4 descartados, após leitura de título e resumo, por não se enquadrarem nos objetivos do estudo. Resultados: Segundo a literatura, o atendimento de demandas de saúde mental na ESF é feito com o objetivo de acolher pacientes que já possuem histórico de lesões autoprovocadas, não havendo medidas preventivas no que tange à saúde mental. Quanto às estratégias utilizadas pelos profissionais, encontram-se o uso de terapias complementares, como o Reiki, o qual possui retorno positivo no manejo de tais casos. Não foram encontradas outras estratégias para o acolhimento desses usuários, havendo apenas relatos de impotência, desmotivação e bloqueio profissional por conta do abandono de tratamento por parte dos usuários. Parte dessa escassez de recursos para o atendimento de tais usuários, esbarra com o baixo investimento dos municípios em capacitação para os profissionais de saúde quanto ao manejo das questões de saúde mental. Conclusão: Apesar da literatura indicar o uso de terapias complementares como estratégia de cuidado em saúde mental, revela-se a escassez de ferramentas para esse manejo na atenção básica, desvelando-se a necessidade da produção de instrumentos da presente temática, bem como da necessidade de ampliação de investimentos em capacitação profissional.