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Anais - 23° CBCENF

Resumo

Título:
TECNOLOGIAS LEVES NO CUIDADO DE ENFERMAGEM A PACIENTES HOSPITALIZADOS: REVISÃO INTEGRATIVA DA LITERATURA
Relatoria:
MYCHELANGELA DE ASSIS BRITO
Autores:
  • Marcos Antonio Alves Leal
  • Cristianne Teixeira Carneiro
  • Maria Augusta Rocha Bezerra
  • Ruth Cardoso Rocha
  • Silvana Santiago da Rocha
Modalidade:
Comunicação coordenada
Área:
TECNOLOGIA, PESQUISA, CUIDADO E CIDADANIA
Tipo:
Monografia
Resumo:
Introdução: as tecnologias leves abrangem tecnologias relacionais, como as da produção do vínculo e do acolhimento. Apresentam-se na área da saúde para mediar, de forma humanizada, os diversos materiais que se intercalam entre o profissional e o usuário, sendo, no ambiente hospitalar, fundamental para o resgate do acesso universal, da equidade e da integralidade do cuidado. Objetivo: Identificar na produção científica tecnologias leves utilizadas no cuidado de enfermagem a pacientes hospitalizados. Metodologia: trata-se de revisão integrativa da literatura desenvolvida via Portal Capes (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior) com acesso nas bases de dados: BDEnf (Banco de Dados em Enfermagem), BVS (Biblioteca Virtual em Saúde), Medline (Medical Literature Analysis and Retrieval System Online) Pubmed, Web of Science, SciELO (Scientific Electronic Library Online) e Scopus (Elsevier), no período de junho de 2020. Consideraram-se critérios de inclusão no estudo: artigos científicos, sem recorte temporal, nos idiomas português, inglês e espanhol, com abordagem de alguma tecnologia leve para promoção do cuidado de enfermagem a pacientes hospitalizados. Excluíram-se: teses de doutorado, dissertações de mestrado, relatórios técnicos, editoriais e os diversos tipos de revisões. A busca resultou em 441 trabalhos. Após utilizar a ferramenta EndNote Web para o gerenciamento de referências e exclusão dos artigos duplicados e aplicar os critérios de inclusão e exclusão, permaneceram 12 artigos. Resultados: evidenciou-se que a maioria das pesquisas foram desenvolvidas no Brasil (n=11; 91,6%). Identificou-se predominância da produção do vínculo e do acolhimento (n=10; 83,3%). As tecnologias leves de autonomização, responsabilização e gestão foram citadas em apenas cinco estudos (41,6%). Conclusões: o uso das tecnologias leves, embora seja de suma importância para o tratamento dos pacientes, independentemente da instituição ou local do atendimento, tem se tornado cada vez mais restrito, o que implica em assistência automatizada e pouco humanizada. O conhecimento e a implementação dessas tecnologias tornam-se, portanto, necessários. Ademais, o número reduzido de artigos que compuseram a amostra da pesquisa aponta para a necessidade de novos estudos que fomentem discussões acerca do tema.