Anais - 23° CBCENF
Resumo
Título:
CONHECIMENTO DE MÃES DE PREMATUROS SOBRE OS CUIDADOS DOMICILIARES AO RÉCEM NASCIDO: REPRESENTAÇÕES MATERNAS
Relatoria:
Lauany Silva de Medeiros
Autores:
- Lucilene Abreu Reis
- Rosilene Pinheiro Cavalcante
- Cláudia Cristina Pinto Girard
Modalidade:
Comunicação coordenada
Área:
TECNOLOGIA, PESQUISA, CUIDADO E CIDADANIA
Tipo:
Monografia
Resumo:
Introdução: A criança prematura é a qual nasce antes de completar 37 semanas gestacionais, logo é biologicamente mais vulnerável, assim possui um risco de morbimortalidade maior, dessa forma, requer um cuidado diferenciado mesmo após a alta da Unidade de Terapia Intensa Neonatal. Objetivo: Identificar o conhecimento das mães de prematuros acerca do cuidado ao recém-nascido prematuro pós alta no domicilio. Metodologia: Trata-se de um estudo exploratório com abordagem qualitativa, desenvolvida com 16 mães de prematuros no município de Tucuruí-PA. A coleta de dados foi realizada através de entrevista semiestruturada com o auxílio de um roteiro. O presente estudo o parecer de aprovação do Comitê de Ética em Pesquisas (CEP) com CAAE nº 59881816.7.0000.5170. Resultados: Participaram da pesquisa 16 mães, sendo 56,25% entre 26 a 35 anos, 62,5% possuía união estável, 56,25% concluíram o ensino médio, 50% possuíam emprego formal e 100% possuiu alguma crença, sendo a religião mais citada o catolicismo com 50%. No que diz respeito a quantidade de filhos, 50% das participantes possuíam pelo menos dois. 100% das mães entrevistas eram a principal cuidadora do RN prematuro. Constatou-se que as mães apresentavam conhecimento divergente a cerca do cuidado, pois algumas referiram conhecer e promover uma assistência especial por conta da prematuridade, já outras afirmaram desconhecer a necessidade de um cuidado diferenciado referindo não ter nenhuma especificidade. Percebeu-se que elas possuem necessidades de informações a cerca do cuidado, principalmente sobre a alimentação, além disso, algumas mães utilizam a internet como recurso para tirarem suas dúvidas auxiliando dessa forma na manutenção do binômio mãe/filho. Foi possível observar que as mães reconhecem os profissionais de saúde, como facilitadores de sua capacitação para o cuidado com o recém-nascido, trazendo-lhe segurança no desempenho do papel de cuidadora e favorecendo sua adaptação as necessidades do bebê prematuro. Conclusão: Inferiu-se por meio dos relatos, que as mães encontravam-se mergulhadas em turbilhões de incertezas e questões pendentes referentes ao cuidado do prematuro no domicilio, desse modo, a equipe de saúde necessita produzir ações de educação em saúde que empodere outros atores familiares para a participação dos cuidados ao recém nascido, o que permite a melhora da atenção integral a criança após a alta hospitalar.