A COVID-19 é uma doença de alta transmissibilidade causada pelo vírus SARS-CoV-2, tornando-se necessária a adoção de medidas de prevenção e controle de agravos, para diminuir a propagação da doença, como o uso de máscara cirúrgica e/ou PFF2, higienização das mãos, limpeza de ambientes e superfícies. Segundo o Ministério da Saúde (MS), os trabalhadores da saúde são todos aqueles que exercem suas atividades em estabelecimentos de assistência e vigilância à saúde, compreendendo tanto os profissionais de saúde como também os profissionais de apoio, como recepcionistas, seguranças, maqueiros, higienizadores, entre outros. Portanto, a educação continuada destes trabalhadores, nas unidades hospitalares, tem um papel relevante para redução do risco de transmissibilidade do SARS-CoV-2. O objetivo do estudo é refletir sobre a importância da capacitação para profissionais de apoio no ambiente hospitalar frente a pandemia da COVID-19. Trata-se de uma revisão integrativa de literatura, desenvolvida a partir da análise de artigos científicos indexados na Biblioteca Virtual em Saúde do último ano frente à COVID-19, relacionada aos serviços de apoio hospitalar. Foram eleitos os seguintes critérios de inclusão: artigos completos e disponíveis em português, publicados a partir de 2020. Após a busca, foram encontrados apenas seis artigos que abordavam a necessidade da educação continuada para a prevenção de infecção nos profissionais de apoio aos serviços de saúde. No contexto da COVID-19, os treinamentos sobre higienização das mãos, uso dos EPI’s e as medidas de precaução passaram a ser prioridade, dentre as ações de prevenção e controle de infecções, em face dos riscos relacionados a disseminação e contaminação através do novo coronavírus. Por se tratar de uma doença emergente, esses treinamentos precisam ser contínuos, tendo em vista as atualizações recorrentes sobre a doença. A educação continuada é uma ferramenta para qualificação e capacitação dos trabalhadores da saúde e, deve ser amplamente adotada também para os profissionais dos Serviços de Apoio, promovendo o entendimento adequado acerca do agravo e a conscientização em relação a sua própria segurança e a segurança do outro. Vale ressaltar que este conhecimento pode minimizar os riscos de adoecimento e mitigar o medo do desconhecido em relação ao vírus.