Anais - 23° CBCENF
Resumo
Título:
CONDUTA DO ENFERMEIRO DIANTE DO PROTOCOLO DE SULFATAÇÃO NAS SÍNDROMES HIPERTENSIVAS DA GESTAÇÃO
Relatoria:
MAYZA LUZIA DOS SANTOS NEVES
Autores:
- Wellington de Queiroz Avida
- Raquel Machado Cavalca Coutinho
- Simone Camargo de Oliveira Rossignolo
Modalidade:
Comunicação coordenada
Área:
TECNOLOGIA, PESQUISA, CUIDADO E CIDADANIA
Tipo:
Monografia
Resumo:
Introdução: as Síndromes Hipertensivas são complicações frequentes na gravidez, além de serem consideradas como a primeira causa de mortalidade materna no Brasil. Neste caso, o sulfato de magnésio é considerado como medicação de escolha pela Organização Mundial da Saúde no tratamento da pré-eclâmpsia grave e eclâmpsia, pois reduz em até 50% o risco de mortalidade por estas patologias, uma vez que age na redução da excitabilidade dos neurônios evitando a convulsão. Objetivo: verificar o seguimento do protocolo do sulfato de magnésio e as condutas do enfermeiro no atendimento às gestantes com síndromes hipertensivas. Metodologia: tratou-se de um estudo de levantamento bibliográfico, por meio da busca de publicações de artigos indexados nas bases de dados LILACS, Pubmed/MEDLINE, SCIELO e Google Acadêmico, no período de 2015 a 2020. Resultados: foram encontrados 35 artigos relacionados ao tema, dos quais 63% foram publicados por enfermeiros. Observou-se um crescente aumento no número de publicações nos últimos anos, 2019 e 2020, evidenciando maior interesse pelo assunto. Os estudos destacaram muitos desafios relacionados ao cumprimento do protocolo de sulfatação, como a ausência destes protocolos nas instituições de saúde e o déficit de profissionais habilitados para execução dessa terapêutica medicamentosa. Conclusão: embora o sulfato de magnésio tenha se mostrado como medicação de escolha nas síndromes hipertensivas da gestação é necessário maior investimento na capacitação de profissionais, para redução das complicações e mortes maternas. Desta forma, torna-se primordial a presença do enfermeiro ao oferecer treinamentos e educação permanente às equipes prestadoras de cuidados a essas gestantes, por meio da adoção de protocolos fundamentados em evidências científicas.