Introdução: A Classificação de Risco é um processo de identificação dos pacientes que necessitam de tratamento imediato, de acordo com o potencial de risco, agravos à saúde ou grau de sofrimento, para avaliar o usuário e humanizar o atendimento, reduzir o tempo de espera e descongestionar a unidade de saúde. Objetivos: Descrever a experiência de acadêmicos de enfermagem acerca da implementação do critério de Classificação de Risco em uma Estratégia de Saúde da Família. Metodologia: Trata-se de uma intervenção realizada por acadêmicos de enfermagem e uma enfermeira preceptora do estágio obrigatório em Saúde Coletiva, sobre o acolhimento da demanda espontânea com classificação de risco de uma Unidade Básica de Saúde, composta de um Centro de Saúde e uma Estratégia de Saúde da Família, no mês de junho de 2021, com apoio da equipe multiprofissional. Partindo da premissa de implantar um atendimento por estratificação de risco com base no Caderno de Atenção Básica número 28, capacitando os profissionais e organizando o fluxo de usuários. Resultados: Para garantir que houvesse uma plena compreensão e domínio dos conteúdos ministrados a equipe de saúde promoveu a criação de 02 categorias de estudo, como: Introdução ao Acolhimento e a Classificação de Risco na atenção básica. Nesse viés, durante o decorrer da capacitação, percebeu-se que os participantes ficaram mais envolvidos nas lições quando estas eram correlacionadas a sua prática cotidiana e dessa forma, notou-se além de otimizar o serviço, a experiência corroborou para o desenvolvimento do setor. Nesse contexto, foi perceptível o afinco do público durante a realização das práticas impostas, visto que todos demonstraram aderência ao conteúdo. Por fim, ao final da capacitação foi entregue o material físico para a implementação da classificação de risco que consistia em um banner de tamanho 100x90cme explicativo para a população sobre a temática e fichas classificatórias em não urgente, risco baixo, risco moderado e alto risco para aplicação no dia-a-dia da instituição. Conclusão: Pode-se evidenciar que o enfermeiro atuante da Atenção Primária de Saúde, precisa ser capaz de identificar e classificar as necessidades de seus usuários, de acordo com suas prioridades de atendimento, com o propósito de oferecer um serviço de qualidade e eficaz, em que vise, principalmente, o princípio da equidade.