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Anais - 23° CBCENF

Resumo

Título:
PREVALÊNCIA DE RELAÇÃO SEXUAL ENTRE ADOLESCENTES ESCOLARES E ASSOCIAÇÃO COM FATORES DE RISCO E COMPORTAMENTAIS
Relatoria:
Verônica Francisqueti Marquete
Autores:
  • Patrícia Chatalov Ferreira
  • Rebeca Rosa de Souza
  • Sonia Silva Marcon
Modalidade:
Comunicação coordenada
Área:
POLÍTICAS PÚBLICAS, EDUCAÇÃO E GESTÃO
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
Introdução: Na adolescência ocorrem diversas modificações fisiológicas e biológicas, demarcando a transição da infância para a vida adulta. Nessa fase do ciclo vital, os adolescentes exploram a sua identidade, entendem, experienciam a sua sexualidade e iniciam as atividades sexuais. No Brasil é projetado que 29,96% dos habitantes, possuem a faixa etária de 10 a 19 anos , idade definida pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como os limites cronológicos da adolescência . Verifica-se em geral que durante a adolescência, se inicia a vida sexual da maioria dos brasileiros. Neste tocante é fundamental que sejam realizadas atividades de educação em saúde, principalmente direcionadas a promoção da saúde sexual e reprodutiva, pelas escolas, nos serviços de saúde e por agentes de apoio social, visando a diminuição ou extinção de comportamentos sexuais de risco: relações sexuais desprotegidas, precoces, múltiplos parceiros sexuais e sexo casual. Desta forma é fundamental conhecer o perfil dos adolescentes, para que sejam desenvolvidas estratégias eficazes. Objetivo: verificar a associação entre as características sociodemográficas, comportamentos de risco a saúde com o início da atividade sexual em adolescentes escolares. Métodos: Estudo transversal, desenvolvido com dados provenientes da Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar do ano de 2015. A amostra foi composta por escolares matriculados no 9º ano do ensino fundamental (n= 102.072). A variável dependente foi o autorrelato da relação sexual alguma vez. A análise foi realizada mediante modelo de regressão logística múltipla. Resultados: A prevalência de relação sexual alguma vez na vida foi de 28,13%. Adolescentes que moravam com o pai, já sofreu bullying, referência a autoimagem como gordo ou muito gordo ou magro ou muito magro e recebeu orientação sobre as infecções sexualmente transmissíveis e Aids na escola tiveram fator protetivo para práticas sexuais e os que estudam em regime integral, já utilizou álcool, drogas ou envolveu em brigas com arma de fogo tiveram mais chances em ter atividade sexual. Conclusão: O início das atividades sexuais esteve associado aos fatores sociodemográficos, comportamentos de risco à saúde, assim destaca-se a importância de ações integradas de educação de saúde.