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Anais - 23° CBCENF

Resumo

Título:
DISFAGIA E ACIDENTE VASCULAR CEREBRAL: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA
Relatoria:
Francisdalva Vieira da Silva
Autores:
  • Camila Matos Pirote Rodrigues
  • Hayala Maria Penaforte
  • Waldelia Maria Santos Monteiro
Modalidade:
Comunicação coordenada
Área:
TECNOLOGIA, PESQUISA, CUIDADO E CIDADANIA
Tipo:
Relato de experiência
Resumo:
Introdução: Os acidentes vasculares cerebrais (AVCs) têm como característica o surgimento de sinais clínicos de distúrbios focais e/ou globais da função cerebral de inicio súbito e rápido, os sintomas tem duração superior a 24 horas e são de origem vascular. Considerado uma emergência neurológica os AVCs estão entre as principais causas de morte e incapacitação física. As doenças vasculares encefálicas podem ocasionar inúmeras sequelas dentre elas a disfagia a qual poderá estar relacionada com complicações como a desnutrição, desidratação, pneumonia por aspiração, maior tempo de institucionalização e aumento da mortalidade. Os cuidados de enfermagem do paciente com disfagia envolvem desde o conhecimento do trabalho da equipe multiprofissional e interprofissional a própria atuação da equipe de enfermagem. Objetivo: Relatar acerca da atuação fonoaudiológica e de enfermagem nos casos de disfagia pós-AVC. Metodologia: Trata-se de uma pesquisa descritiva, exploratória de abordagem qualitativa, do tipo relato de experiência por parte de residentes de enfermagem e fonoaudiologia, realizada em um Hospital de alta complexidade, no Ceará, durante o mês de junho de 2021. Resultado: A unidade de AVC presta uma atenção especializada ao usuário vitima de AVC tanto na fase aguda bem como o inicio da reabilitação precoce. O fonoaudiólogo na unidade de AVC é o profissional responsável pela avaliação e reabilitação da disfagia e realiza um trabalho interdisciplinar com a equipe de enfermagem para a minimização dos riscos de aspiração. Uma serie de intervenções para o bem estar do paciente com disfagia fez parte da atuação da equipe de enfermagem como: Avaliação do paciente; Observação dos sinais e sintomas; Ajuste postural do paciente; Higiene oral (aspiração das vias aéreas quando necessário); Cuidados com a ingestão (administrar conforme prescrição); Orientações ao paciente/cuidador/família; Plano terapêutico; Plano de alta; Comunicação com equipe multidisciplinar. Conclusão: A atuação da fonoaudiologia e enfermagem no paciente disfágico pós-AVC proporcionou grande eficácia no cuidado, que somado também as demais categorias atingiram melhor prognóstico do caso.