INTRODUÇÃO: Emergência corresponde a um processo com risco iminente de vida, diagnosticado e tratado nas primeiras horas após sua constatação. Enquanto a urgência significa um processo agudo, clínico ou cirúrgico, sem risco de vida iminente. Conceitos diferentes, porém áreas correlacionadas, é um setor com altas demandas de atendimentos diarios. A triagem tem sido usada nesses serviços como forma de avaliar rapidamente o paciente e facilitar o acesso a uma assistência clínica. Esse processo técnico e avaliativo vem sendo executado pelo enfermeiro, respaldado pelo COREN. OBJETIVO: descrever  a atuação do enfermeiro no processo de triagem em setores de urgência e emergência. METODOLOGIA: trata-se de uma revisão integrativa da literatura cuja busca ocorreu nas bases de dados: LILACS, MEDLINE, BDENF e SciELO. Os artigos selecionados foram dos últimos 5 anos em Língua Portuguesa.  Para estratégia de busca foram utilizados os seguintes descritores: “Papel do profissional de enfermagem”, “triagem” e “enfermagem em emergência”. Foram incluídas dos anos de 2017 a 2021. REVISÃO DE LITERATURA: Foram encontrados 13 artigos dentro da temática abordada, evidenciando que os enfermeiros são protagonistas na esfera do dinamismo da triagem, porque além de realizar o acolhimento do paciente, verificar os sinais vitais, ainda dispõem da aptidão necessária, tais como: linguagem clínica orientada para interpretar sinais e sintomas, realização de escalas de avaliação e uso da classificação de risco. Nessa conjuntura, enfatiza-se a autonomia que o profissional exerce na classificação de risco, mediante a utilização do protocolo de Manchester. Método que dispõem de 5 cores: vermelho, laranja, amarelo, verde e azul, para determinar o tempo máximo e mínimo de atendimento, de acordo com a gravidade do caso em unidades de emergência. CONCLUSÃO: Em suma, após as análises de literaturas infere-se a importância do papel da enfermagem no processo de triagem em setores de urgência e emergência. Uma vez que o enfermeiro adaptou seus conhecimentos técnico-cientificos e habilidades às mudanças que ocorreram no modelo de classificação de risco, facilitando o acesso e o fluxo de pacientes no sistema de saúde. Logo, assegurando princípios de Universalidade, Integralidade e Equidade, que regem Sistema Único de Saúde, à cada paciente.