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Anais - 23° CBCENF

Resumo

Título:
RELATO DE EXPERIENCIA: AÇÕES DE CONTROLE DA DOENCA DE CHAGAS EM COMUNIDADE RURAL NA AMAZONIA
Relatoria:
GILMARA DOS SANTOS NASCIMENTO
Autores:
  • Erli Marta Reis da Silva
  • Irlaine Maria Figueira da Silva
  • Luana Almeida dos Santos
Modalidade:
Comunicação coordenada
Área:
POLÍTICAS PÚBLICAS, EDUCAÇÃO E GESTÃO
Tipo:
Relato de experiência
Resumo:
Introdução: A doença de Chagas (DC) é causada pelo protozoário flagelado da ordem Kinetoplastida denominado Trypanosoma cruzi, cujo vetor é um inseto pertencente à família Reduviidae e subfamília Triatominae. A transmissão da doença de Chagas pode ocorrer de diferentes formas. Contato com fezes/e ou urina de triatomíneos hematófagos (insetos popularmente conhecidos como barbeiro, chupão e outros), por via direta (vetorial ingestão de alimentos contaminados; Via materno-fetal; Transfusão de sangue ou transplante de órgãos; Acidentes laboratoriais, pelo contato da pele ferida ou de mucosas com material contaminado. Objetivo: Relatar a experiência em roda de conversa sobre a doença de Chagas em uma comunidade rural do interior da Amazônia. Metodologia: Relato de experiência, com abordagem qualitativa durante o mês de setembro de 2020; realizado na comunidade de Nazário localizada na região do Arapiuns, oeste do Pará. Durante a roda de conversa foram distribuídas cartilhas ilustradas sobre doença de chagas e sua prevenção. Resultado: Durante a visita a comunidade foram apresentados o objetivo da ação a ser desenvolvida. Assim como expor a transmissão por via oral na região amazônica, possivelmente ocasionados pelo consumo de produtos florestais agroextrativistas sem a regulamentação sanitária. A transmissão via oral é referida por pesquisadores como uma rota de transmissão negligenciada, sendo o consumo do açaí apontado como principal alimento envolvido no mecanismo de transmissão. Além de sensibilizar quanto a transmissão vetorial por triatomíneos silvestres, seja pelo contato dos trabalhadores em áreas florestais ou por intrusão desses insetos nas residências. Conclusão: Por meio da roda de conversa a comunidade se sentiu mais segura quanto ao consumo dos alimentos. Orientada sobre a destruição de ecótopos naturais com a expansão agropecuária e a presença de triatomíneos próximas aos domicílios, possibilitando a infecção natural desses insetos; o controle do vetor e na interferência no ciclo da doença justifica a necessidade de constante vigilância dos fatores epidemiológicos favoráveis ao surgimento de infecções.