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Anais - 23° CBCENF

Resumo

Título:
FATORES QUE FAVORECEM A RECUSA DA FAMÍLIA PARA A DOAÇÃO DE ÓRGÃOS E TECIDOS
Relatoria:
Kelly Sabatine Morais Fernandes
Autores:
  • NIVILLY REIS COSTA
  • LAYNE ROSELE RIBEIRO PIRES
  • GEOVANE COSTA RODRIGUES
  • THAYLANE MESQUITA DA SILVA
  • PETERSON DE ALMEIDA LIMA
  • MARÍLIA SOUSA DA CRUZ
  • RAFAEL MONDEGO FONTENELE
Modalidade:
Comunicação coordenada
Área:
POLÍTICAS PÚBLICAS, EDUCAÇÃO E GESTÃO
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
A doação de órgãos é possível a partir da remoção de um órgão ou tecido de um doador voluntário ou de uma pessoa com óbito confirmado, porém com viabilidade de tecidos ou órgãos em condições de doação, desde que em vida o doador tenha informado o desejo de doar e que a família autorize a remoção por equipe de transplante devidamente registrada em órgão de saúde. A central de transplante é responsável por distribuir os órgãos no esquema de prioridade do paciente, assim substituindo o órgão/tecido doente por um órgão/tecido sadio, proveniente do doador compatível. O objetivo desta pesquisa foi destacar os fatores que interferem na concretização da doação de órgãos e tecidos devido à recusa familiar. Tratou-se de uma pesquisa descritiva, exploratória e de natureza analítica com abordagem qualitativa realizada em um hospital de referência em alta complexidade no Estado do Maranhão. Após a identificação da recusa familiar em prontuário, os familiares foram convidados a participar do estudo sendo as entrevistas gravadas e posteriormente transcritas e a análise dos dados fora obtida sob a luz da análise temática de conteúdo, respeitando-se todas as etapas de pesquisa após a aprovação do comitê de ética sob o parecer nº 3.207.743 em 19 de março de 2019. Identificou-se familiares maiores de 18 anos e residentes em São Luís, com predominância de mulheres, solteiras, com mais de 46 anos, com média de 2 filhos, ensino médio completo, em relação ao parentesco prevaleceu os vínculos de primeiro grau como filhos e esposas. Após a análise dos dados, os resultados obtidos foram a falta de discussão sobre o tema, discordância entre familiares, burocracia, medo da mutilação do corpo e desespero e o que mais impossibilitava era a vontade do paciente, discordância entre os familiares onde um aceitava a doação de órgãos/tecido e outro familiar não aceitava. Concluiu-se que é fundamental conscientizar a população a manifestar o desejo de ser doador através de maior acesso às informações sobre o tema por meio de palestras, seminários, informativos entre outros, aumentando as oportunidades de uma pessoa enferma ter maior qualidade de vida.