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Anais - 23° CBCENF

Resumo

Título:
A experiência de acadêmicos de medicina de uma liga multidisciplinar de farmacologia
Relatoria:
Vanessa Monitieli Ponês Antunes
Autores:
  • Yan Lucas Martins Silva
  • Sílvio Carlos Nascimento Júnior
  • Pedro Eleutério dos Santos Neto
  • Orlene Veloso Dias
Modalidade:
Comunicação coordenada
Área:
POLÍTICAS PÚBLICAS, EDUCAÇÃO E GESTÃO
Tipo:
Relato de experiência
Resumo:
Introdução: As Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Medicina visam à formação de um médico humanista, crítico, reflexivo e ético, a partir da articulação entre conhecimentos, habilidades e atitudes, com competência para saber trabalhar em uma equipe multiprofissional. Nesse sentido, as ligas multidisciplinares, com base na tríade ensino, pesquisa e extensão, realizam atividades as quais impactam positivamente na formação médica do ligante. Objetivos: Relatar a experiência e seu impacto na formação de acadêmicos de medicina membros de uma liga acadêmica da área da saúde. Metodologia: Trata-se de um relato construído a partir da experiência de alguns acadêmicos de medicina da Liga Acadêmica de Farmacologia e Terapêutica (LAFT) da Universidade Estadual de Montes Claros- MG . Resultados: A LAFT é composta por acadêmicos de diferentes cursos da área da saúde e possui como base um trabalho multidisciplinar ao promover reuniões de forma remota -dado o atual estado de pandemia de COVID-19- que envolvem discussões de protocolos terapêuticos, realização de aulas teóricas e atividades práticas ministradas por membros da LAFT e por profissionais competentes. O trabalho da liga envolve também a elaboração de palestras e cursos que incentivam a produção científica e a proatividade do acadêmico de medicina. Ademais, a vivência na LAFT possibilita o aprofundamento do conhecimento científico farmacológico dos mecanismos farmacocinéticos e farmacodinâmicos e o esclarecimento das interações medicamentosas a fim de evitar possíveis erros médicos e viabilizar a prescrição de um tratamento eficaz e responsável para o paciente, em consonância com os princípios bioéticos da beneficência e não maleficência do paciente. Conclusão: Portanto, dessume-se que a liga é uma ferramenta profícua para a formação complementar de um médico crítico e ético, especialmente pela difusão de conhecimentos relacionados à farmacologia. É possível que a participação na LAFT torne o acadêmico em um médico com maior autonomia e segurança nas prescrições medicamentosas diante das adversidades no exercício da medicina.