Anais - 23° CBCENF
Resumo
Título:
A ORIENTAÇÃO DE ENFERMAGEM EM UM SERVIÇO DE QUIMIOTERAPIA INFANTIL: RELATO DE EXPERIÊNCIA
Relatoria:
Rafaela Silveira Lobo Lage
Autores:
- Gabriele Alvernaz da Silva Franco
- Sonia Regina de Souza
Modalidade:
Comunicação coordenada
Área:
TECNOLOGIA, PESQUISA, CUIDADO E CIDADANIA
Tipo:
Relato de experiência
Resumo:
Introdução: A infância é uma fase lembrada pela maioria das pessoas como um momento de descobertas e alegrias. O adoecimento impõe muitas mudanças, restrições e limitações. Em especial o câncer, cujo tratamento carrega o estigma da própria doença, e das muitas alterações que ocorrem no percurso terapêutico. A quimioterapia é uma importante forma de tratamento do câncer, diversos efeitos tóxicos são desencadeados por este tratamento e diferentes orientações são necessárias. Objetivo: Relatar a experiência da atuação em um ambulatório de quimioterapia antineoplásica, seu fluxo de atendimento com ênfase nas orientações de enfermagem. Método: Trata-se de um relato de experiência vivenciado pelas autoras ao longo de sua atuação em um ambulatório de quimioterapia antineoplásica pediátrico. Este serviço é parte de uma instituição de referência nacional no tratamento do câncer situada na cidade do Rio de Janeiro. Este trabalho foi desenvolvido como parte do projeto de mestrado de uma das autoras. Discussão: Atualmente a demanda diária do serviço é organizada com o agendamento dos pacientes. A agenda é baseada no tempo de ocupação da poltrona para execução do tratamento. Ressaltam-se a extensão dos protocolos de quimioterapia pediátricos e sua complexidade. O fluxo de atendimento inicia-se pela avaliação dos pacientes e prescrição do protocolo quimioterápico em seguida, no centro de quimioterapia é feito o agendamento, o enfermeiro desenvolve esta atividade. Assim, o familiar comparece com a criança na data marcada, o atendimento perpassa diferentes atividades e inicia com a consulta de enfermagem para a avaliação e orientação. A abordagem é realizada no ambulatório de quimioterapia, de maneira individualizada, familiar e paciente são esclarecidos sobre os diferentes aspectos que permeiam o tratamento quimioterápico, bem como se busca elucidar as dúvidas e esclarecer questões importantes. Conclusão: O serviço ambulatorial de quimioterapia infantil foi criado com o intuito de proporcionar uma assistência especializada e individualizada às crianças, permitindo maior integração entre as crianças, familiares e profissionais. Proporcionou ainda uma maior segurança em etapas do processo de atendimento, este é um serviço especializado desenvolvido exclusivamente por enfermeiros. A orientação permeia o universo da enfermagem e sua atuação, no contexto da pediatria deve possuir um caráter inclusivo envolvendo familiares e crianças de forma descomplicada e compreensível.