LogoCofen
Anais - 23° CBCENF

Resumo

Título:
Análise da Mortalidade Materna na 5ª Regional de Saúde do Paraná
Relatoria:
Elaine Maria Rodrigues
Autores:
  • Dannyele Cristina da Silva
  • Raiane Maria Rocha Pinheiro
Modalidade:
Comunicação coordenada
Área:
TECNOLOGIA, PESQUISA, CUIDADO E CIDADANIA
Tipo:
Monografia
Resumo:
INTRODUÇÃO:A Organização Mundial de Saúde define mortalidade materna como a morte de uma mulher durante a gravidez, parto ou até 42 dias após o término da gestação, sendo consideradas, também, as mortes maternas ocorridas por consequência de aborto. Para calcular a razão de mortalidade materna (RMM), realiza-se a divisão entre o número de mortes de mulheres no período gravídico-puerperal e o número de nascidos vivos, por fim multiplica-se por 100.000. OBJETIVOS:Analisar o perfil epidemiológico de mortalidade materna entre os municípios que compõem 5ª Regional De Saúde do Paraná, no período de 1998 a 2018; comparar as taxas de mortalidade materna com a evolução das políticas públicas de assistência pré-natal, parto e puerpério, entre os municípios que compõem a 5ª Regional de Saúde do Paraná METODOLOGIA:Trata-se de um estudo ecológico com análise de series temporais do tipo retrospectivo. Foi criada série histórica do ano de 1998 a 2018, dos dados referentes a 5ª Regional de Saúde do Paraná, a qual abrange 20 municípios. A coleta foi realizada em março de 2020, os dados foram obtidos a partir do banco de dados do DATASUS/MS e foram compilados através do programa Microsoft Office Excel Online e analisados pelo software Statistical Package for The Social Science, posteriormente calculado a RMM. Esta pesquisa dispensa aprovação do comitê de ética pela mesma utilizar somente de dados secundários disponíveis publicamente, sem identificação dos indivíduos. RESULTADOS: Durante o período de 1998 a 2018 ocorreram 115 óbitos maternos na 5ª Regional de Saúde do Paraná, que corresponde a uma média da RMM de 64,83 por 100.000 NV. O ano com maior RMM foi 2004 com 163,22. Os anos com menor mortalidade foram 2010 e 2011 com 14,06 e 14,27 respectivamente. Porém, ocorre aumento significativo chegando a 55,75 em 2018. Em relação ao perfil epidemiológico da amostra, maioria das mulheres eram casadas, com a faixa etária de 30 a 39 anos; de raça branca; estudaram de 1 a 3 anos. Ao comparar a evolução da RMM no período, observa-se a queda em consonância com as Políticas publicadas relacionado a saúde materno infantil. CONCLUSÃO: Reitera-se sobre a necessidade de atuação de forma contínua e da importância do investimento governamental para melhoria dos indicadores e fortalecimento das políticas e da criação de novos métodos para avaliação do processo de trabalho dos profissionais, bem como a capacitação e incentivo dos mesmos.