Anais - 23° CBCENF
Resumo
Título:
TECNOLOGIA EDUCATIVA PARA A IMPLEMENTAÇÃO DO MATRICIAMENTO EM SAÚDE MENTAL NA ATENÇÃO BÁSICA
Relatoria:
Thalia dos Santos Moraes
Autores:
- Amanda Ouriques de Goveia
- Renan Andrews Ribeiro Sousa
- Raissa Andressa Souza Dias
- Lauany Silva de Medeiros
- Nayara Fernanda Alves Moreira
- Karen Silva de Castro
- Valeria Regina Cavalcante dos Santos
Modalidade:
Comunicação coordenada
Área:
TECNOLOGIA, PESQUISA, CUIDADO E CIDADANIA
Tipo:
Relato de experiência
Resumo:
Introdução: No contexto da saúde mental, o matriciamento tornou-se uma estratégia necessária para promover a interface entre os dispositivos especializados no atendimento e a atenção básica. Logo, a incorporação de tecnologias em saúde acaba contribuindo no redimensionamento nos espaços do cuidado, no âmbito da saúde mental, tem o potencial de melhorar o acesso, qualidade da assistência e a formação continuada de profissionais. Objetivo: Relatar a construção de uma Cartilha acerca do apoio matricial em saúde mental voltada à profissionais da saúde. Metodologia: Trata-se de um relato de experiência, de cunho descritivo, sobre a construção de uma tecnologia, em forma de Cartilha Educativa, voltada a profissionais de saúde da atenção básica acerca do matriciamento em saúde mental. A construção foi realizada por estudantes de enfermagem, utilizando as cinco etapas do Arco de Margueres para fundamentação teórica do estudo. Os conteúdos abordados na cartilha foram embasados no guia prático de matriciamento em saúde mental do Ministério da Saúde. Resultados: A utilização de tecnologia em saúde mental possibilita a construção de um cuidado duradouro entre usuário e profissionais de saúde, proporcionando uma terapêutica multidimensional considerando a subjetividade do sujeito. A produção da cartilha educativa “Saúde Mental na Atenção Básica: O que Devo Saber” resultou no material de 14 páginas, no formato de configuração paisagem, tamanho A4, com metade da folha formando uma página. Foi dividida em 8 domínios: 1) O que é matriciamento em saúde mental?; 2) Núcleo e campo; 3) Equipes de atenção primária à saúde e de saúde mental: o papel de cada um; 4) Trabalho em rede: construindo as redes de saúde psicossocial; 5) Seguimento de pessoas com transtornos mentais comuns no território; 6) Seguimento de pessoas com transtornos mentais graves no território; 7) Psicoterapias especializadas e atenção primária à saúde: quando e como?; 8) Intervenções terapêuticas na atenção primária à saúde. Conclusão: Portanto, considera-se ser fundamental a elaboração de Cartilhas Educativas que busquem o aprimoramento do atendimento psicossocial, haja vista que tais tecnologias contribuem para a formação continuada de profissionais e assim possibilita o atendimento diligente em saúde mental, desse modo, contribuindo para o fortalecimento dos serviços em Saúde Mental no Sistema Único de Saúde (SUS).