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Anais - 23° CBCENF

Resumo

Título:
O SABER DE MULHERES SOBRE O EXAME DE PREVENÇÃO GINECOLÓGICA
Relatoria:
Layne Rosele Ribeiro Pires
Autores:
  • MONISE SANTOS SOUZA
  • NÁDIA CHRISTINA DA SILVA GOULART
  • GEOVANE COSTA RODRIGUES
  • KELLY SABATINE MORAIS FERNANDES
  • MARÍLIA SOUSA DA CRUZ
  • PETERSON DE ALMEIDA LIMA
  • RAFAEL MONDEGO FONTENELE
Modalidade:
Comunicação coordenada
Área:
POLÍTICAS PÚBLICAS, EDUCAÇÃO E GESTÃO
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
O exame preventivo, também conhecido como exame de Papanicolau, é um exame ginecológico indicado para mulheres sexualmente ativas e que tem como objetivo avaliar o colo do útero, verificando se há sinais que indiquem infecção pelo HPV, que é o vírus responsável pelo câncer de colo de útero, ou por outros microrganismos que podem ser transmitidos sexualmente. Por ser um exame imprescindível para a prevenção, rastreio e diagnóstico precoce de câncer de colo de útero, o Papanicolau constitui uma estratégia simples e eficaz ofertada pelo SUS para promoção e prevenção da saúde da mulher. O exame citopatológico consiste na coleta por técnica de esfregaço ou raspagem de células da ectocérvice e endocérvice para análise de diferenciação celular em um processo rápido e de baixo custo tornando-o meio de rastreio mais efetivo. Com esse enfoque, foi realizado o estudo iniciado por um levantamento de eventuais agendamentos de consultas ginecológicas com realização do Papanicolau em uma unidade de saúde em São Luís, Maranhão. Tratou-se de um estudo descritivo, prospectivo com abordagem qualitativa dos dados analisados sob a luz da análise temática. Foram entrevistadas 10 mulheres com fins de relatar seu conhecimento a cerca desse exame, quando procuravam consultas ginecológicas e o faziam durante o atendimento ambulatorial. A amostra final obedeceu ao critério de saturação teórica dos dados, encerrando o estudo na 10ª entrevistada. A presente pesquisa foi submetida e aprovada pelo comitê de ética sob o parecer de nº parecer 3.597.873 em 25 de setembro de 2019. Percebeu-se que mesmo com a grande procura para a realização do exame, a compreensão acerca de sua finalidade era limitada e que fatores pessoais como vergonha ou insegurança e ainda condições assistenciais como a demora dos resultados impediam a continuidade e periodicidade do processo acontecer, fazendo-se necessário o incentivo às políticas públicas de promoção à saúde da mulher e o fortalecimento do vínculo paciente e profissional da saúde para que essa estratégia tenha um maior alcance e melhores resultados.