Introdução: A religiosidade e a espiritualidade são estratégias de enfrentamento da doença e estão relacionadas, porém em estudos são tratados como sinônimos, pois é nítida a complexidade das mesmas, desde que a religiosidade ocorre quando o indivíduo segue e pratica a religião, enquanto que a espiritualidade se relaciona com a afinidade estabelecida entre uma pessoa e um ser, ou uma força superior na qual ela acredita. Regularmente é o único apoio encontrado para a compreensão e o enfrentamento das dificuldades. Objetivo: Descrever como os conceitos saúde, espiritualidade e religiosidade são abordados e debatidos nas publicações científicas. Método: Foi realizada a partir de uma revisão integrativa de literatura nas bases de dados BDENF, LILACS, MEDLINE e Base de Dados Virtuais em Psicologia (BVS-Psi), utilizando os descritores “Saúde” and "Espiritualidade" and "Religiosidade". Foram selecionadas 30 publicações. Resultados: Em referência às vivências religiosas e espirituais, identificou-se que ambas atuam positivamente no processo saúde - doença, assim como na saúde psicofísica. Entretanto, há episódios em que a busca religiosa pode gerar uma piora do quadro clínico devido ao fanatismo e tradicionalismo opressivo. Por fim, percebe-se que há uma falta de inserção cabível desse tema na graduação, causando dificuldade do profissional em lidar com a demanda espiritual dos pacientes. Conclusão: Verificou-se a relevância da dimensão espiritual na assistência e a necessidade de integralizar todas as dimensões do ser humano, ao biopsíquico, espiritual e social. Foi constatado que determinadas práticas religiosas são capazes de proporcionar tanto aspectos positivos quanto negativos na saúde física e mental dos seus praticantes.