Introdução: O câncer de mama é o segundo tipo de câncer mais comum no mundo e o tipo mais frequente de câncer em mulheres. Causas ginecológicas, genéticas, história de aleitamento materno, etilismo e sedentarismo são potenciais fatores de risco para esta doença. O papel do enfermeiro na Atenção Primária é essencial na detecção precoce do câncer de mama e no encorajamento a adesão da mulher aos exames, introduzindo ações de promoção da saúde e até mesmo tratamento e recuperação. Objetivo: Identificar a atuação da enfermagem frente a mulheres portadoras de câncer de mama e seus desafios. Método: Trata-se de uma revisão integrativa realizada nas bases e bancos de dados: Literatura Latino-Americana e do Caribe (LILACS), Scientific Electronic Library Online (SCIELO), Medical Literature Analysis and Retrieval System Online (MEDLINE/PUBMED), utilizando os descritores em DeCS Enfermagem, Mulheres, Câncer de mama e como operador booleano AND. Os critérios de inclusão selecionaram artigos disponíveis na íntegra, que abordem a temática e possibilitem responder à questão norteadora, disponíveis em inglês e português nos anos de 2016 a 2021, e exclusão artigos que se encontrem de forma repetitiva. Resultados: Foram encontrados 152 artigos nos quais 10 cumpriram os critérios pré-estabelecidos e foram selecionados a revisão. O profissional enfermeiro atua de forma fundamental na detecção precoce da doença e durante o tratamento auxiliando além dos problemas físicos, nas questões emocionais como ansiedade, medo, incertezas e dando suporte necessário ao paciente e a família. A realização do atendimento humanizado pelo enfermeiro pode ser visto como um vínculo para promover acesso as mulheres, entender suas inseguranças e investir em ações voltadas para a detecção precoce do câncer de mama e uma assistência de qualidade geral. Conclusão: Portanto, cabe aos profissionais enfermeiros a realização do rastreamento precoce do câncer de mama através dos dados como faixa etária, intervalo de tempo para realização de exame clínico de rotina e mamografia, localizar de forma ativa mulheres que não compareceram à mamografia, dentre outros. Além disso, a elaboração de momentos de educação em saúde sobre o câncer de mama e propostas que facilitem o acesso das mesmas à realização de tais exames clínicos e frisando sempre a importância do autoexame como fator potencial ao diagnóstico precoce.