O vírus da imunodeficiência humana é caracterizado como o agente etiológico da síndrome da imunodeficiência adquirida, responsável por uma epidemia dinâmica, causadora de problemas constantes no setor da saúde, por se tratar de uma doença crônica, adquirida por via sexual, sanguínea ou pelo contato e/ou troca de secreções orgânicas ou células contaminadas pelo vírus. O presente estudo objetiva descrever a morbidade hospitalar pelo vírus da imunodeficiência humana no Brasil entre os anos de 2015 a 2020. Trata-se de um estudo epidemiológico descritivo com dados secundários, obtidos por meio de consulta ao Sistema de Informações hospitalares do Sistema Único de Saúde e disponibilizados pelo Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde. A consulta das informações foi realizada no mês de março de 2021. Entre o período de 2015 a 2020 houve um total de 180.662 casos de internações por aids no Brasil. A maior ocorrência foi no ano de 2015 correspondendo a 18,1% dos casos, a faixa etária mais acometida foi a de 30-39 anos 29,7%, seguida pelo sexo masculino com 63,9%%, raça/cor parda 37,5%, alocados na região sudeste 32,1%. Se faz necessário ações governamentais para estimular ainda mais a prevenção dessa patologia, uma vez que a subnotificação se faz presente em alguns locais e acaba gerando falsos resultados. Campanhas devem ser idealizadas e as existentes inovadas, para alertar a população, visando à diminuição progressiva das internações pelo vírus da imunodeficiência humana, causa geradora de problemas permanentes que podem ser evitados.