Introdução: A Síndrome de Down (SD), também chamada de trissomia 21 é a anomalia genética cromossômica de maior ocorrência no mundo, e atinge todas as esferas da sociedade. No Brasil a sua prevalência é de 1 a cada 700 nascidos vivos. O diagnóstico da SD desencadeia um grande impacto psicosocioeconômico á família, nestes casos o profissional enfermeiro da atenção básica precisa de uma ferramenta facilitadora para o norteamento da consulta da pessoa sindrômica, e mediante a essa informação foi elaborado este protocolo. Estudos científicos desenvolvidos nos últimos 10 anos, mostram que quando esta pessoa com SD é acolhida de forma humanizada e estimulada precocemente, têm sua inclusão social ampliada. Objetivo: Oferecer orientações sistematizadas para o cuidado à pessoa com síndrome de Down na atenção básica. Método: Estudo metodológico de face e do conteúdo, julgando clareza, relevância, pertinência e abrangência de um protocolo assistencial, elaborado a partir de revisão integrativa de literatura anterior e fundamentado no modelo conceitual de assistência de enfermagem considerando a Lei nº 7.498, de 25 de junho de 1986, Decreto nº 94.406, de 08 de junho de 1987 e a Resolução COFEN-358/2009. Foram coletados em plataformas digitais online a partir do banco de dados disponíveis na Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), PubMed, SciELO, Datasus, COREN GO, Instituto de Educação e Pesquisa em Saúde e Inclusão Social – IEPSIS, Centro de Estudo e Pesquisas Clínicas de São Paulo – CEPESP, Sociedade Brasileira de Pediatria – SBP, Movimento Down.org e livros, que são de domínio público, utilizando como palavras chaves: “Down Syndrome” e “Síndrome de Down”; “Trisomy 21”, e “Trissomia do Cromossomo 21”. Resultado: Os artigos revistos foram publicados no período de 1972 a 2019 e limitados às línguas: inglesa e portuguesa. Priorizamos revisões sistemáticas e metanálises. Foram incluídos também registros prévios a 1972 considerados históricos. Conclusão: Os dados foram analisados e discutidos e com os resultados elaborou-se este protocolo. Foi desenvolvido dentro dos limites de atuação profissional, conforme lei vigente. Com isso, tem-se a possibilidade de uniformizar condutas assistenciais, garantindo maior respaldo ao enfermeiro em sua atuação dentro da atenção básica, junto à equipe multidisciplinar.