Em 2019 se iniciou uma crise sanitária, Originada de Wahan, China, o novo coronavírus (SARS-CoV-2), responsável pela doença respiratória aguda. Sendo uma doença transmitida por secreções expelidas de pessoas doentes, fez-se necessário a implementação de medidas de distanciamento social. Consequentemente as escolas foram fechadas temporariamente, o que ocasionou no isolamento de milhares de crianças. Considerando que a escola é um dos principais espaços que promove a interação social e que nesse período de restrição as crianças se tornaram mais expostas a agentes estressores, notou-se que tais mudanças geraram impactos significantes na saúde mental infantil, bem como em seu desenvolvimento. A partir disso, observou-se um aumento expressivo de adoecimento mental e consequentemente físico de crianças em idade escolar. Dessa forma, idealizou-se como objetivos específicos: Identificar o impacto das mudanças nos hábitos diários na saúde mental infantil em idade escolar frente a pandemia Covid-19; relatar as consequências das mudanças nos hábitos diários na saúde mental em idade escolar durante a pandemia, e descrever ações para minimizar os danos mentais durante o período pandêmico de COVID-19. A pesquisa desenvolvida foi bibliográfica com abordagem qualitativa, classificada de acordo com os objetivos como exploratória. O levantamento bibliográfico foi realizado nas bases de dados disponível na Biblioteca Virtual de Saúde (BVS) utilizando os seguintes descritores: Saúde mental; pandemia e saúde da criança. Após utilizados alguns critérios de exclusão de artigos, foram selecionados 11 artigos que se enquadraram melhores no contexto do trabalho para desenvolver a discussão e resultados. Os resultados foram organizados em 3 categorias, com objetivo de tornar mais eficiente a discussão entre eles. Observou-se que a importância da atenção especial voltada a saúde mental infantil no período da pandemia, além da boa comunicação no âmbito familiar e a criação de novas estratégias e aperfeiçoamento dos profissionais da saúde mental nesse contexto, podem minimizar ou até mesmo evitar danos na saúde mental das crianças. espera-se que esse trabalho possa auxiliar e estimular novas pesquisas, uma vez que existe a necessidade de um olhar diferenciado a essa área na saúde infantil.