Introdução: O uso da rastreabilidade na central de material e esterilização é entendido como a capacidade de traçar e identificar o histórico do processamento dos produtos para saúde e de sua utilização por meio de informações previamente registradas, de maneira informatizada ou manual, monitorando as etapas no processo de esterilização. Estes registros de rastreabilidade devem ser arquivados pôr no prazo mínimo de cinco anos conforme a resolução RDC nº15 de 2012. Objetivo: Analisar o uso dos sistemas de rastreabilidade dos materiais utilizados durante o transoperatório com o objetivo do alcance da 4ª meta de Segurança do Paciente em cinco hospitais privados em Porto Velho-RO. Metodologia: Trata-se de uma pesquisa tipo exploratório-descritiva, de abordagem qualiquantitativa. A pesquisa iniciou-se após a aprovação deste projeto junto ao Comitê de Ética e Pesquisa (CEP) da União Educacional do Norte Ltda – UNINORTE em 08 de abril de 2020 com CAAE: 28350219.5.0000.8028 e nº parecer 3.960.791, a coleta de dados ocorreu do 18 de agosto a 23 de outubro de 2020. Foram analisados dados documentais dos últimos três anos 2017 a 2019 da Central de Material e Esterilização, Centro Cirúrgico e Comissão de Controle de Infecção, aplicação de questionários com enfermeiros que atuam no nestes três setores e entrevistas com os enfermeiros que atuam na Central de Material e Esterilização a modo de apontar pensamentos variados sobre o uso do controle de rastreabilidade. Resultados: Dos 30.539 procedimentos cirúrgicos analisado durante os anos de 2017 a 2019 em cinco hospitais privados obteve-se o índice de infecção pós-cirúrgico de 18 casos 0,049%, destas infeções procedeu seu rastreio e nenhuma constatada erros no processo de esterilização. Todos os cinco hospitais pesquisados utilizam os parâmetros de esterilização e controle de rastreabilidade e monitores de esterilização estabelecido pela RDC nº15, enfatizamos que o nível de infecção desses hospitais é baixo e decrescendo a cada ano, alcançando a 4ª meta de segurança do paciente, promovendo cirurgia segura. Conclusão: A rastreabilidade na CME e CC implantada desde 2012 pela RDC nº15, traz uma maior segurança os pacientes no sítio cirúrgico, utilizando todos os indicadores de esterilização destes artigos continuamente, com objetivo de ofertar maior segurança ao paciente assistido, em todas as unidades pesquisadas observou-se a diminuição dos casos de infecção pós-cirúrgica e de falhas no processo de esterilização.